( Reeditado)
Já tinham colhido as flores do jardim
mas tu cumprias um caminho
desaguavas como um rio
e eu não sabia que respiravas
à flor da pele
por todos os póros
Muito antes de me ajudares
a plantar uma árvore
procuraste a margem
Tão líquida por entre os dedos
construíste um corpo uníssono
contra todos os destinos
Encontrei-te com um simples toque
numa folha de papel
a vaguear no espelho das águas
dedos nos dedos
até ao início das mãos
das tuas coisas lindas!
ResponderEliminarmaravilhoso poema, Eufrázio.
beijo.
A vaguear,como os sonhos,numa folha de papel.
ResponderEliminarAbraço,
mário
ResponderEliminarEcos, transparência, a lucidez que sobra do sonho.
Um beijo
Estou pobre - paupérrima... - de palavras, Mar Arável... só consigo dizer que gostei muito.
ResponderEliminarAbraço!
Até ao início das mão: Cúmplices segredos.
ResponderEliminarAbraço
*
ResponderEliminaras minhas mãos
Magras e brancas... Foram assim feitas...
Mãos de enjeitada porque tu me enjeitas...
Tão doces que elas são! Tão a meu gosto!
,
in-florbela espanca,
,
um mar
de entrelaçadas mãos,
deixo,
*
cúmplices os dedos no percurso das mãos. à flor da pele...
ResponderEliminarabraço, caro Poeta
à flor da pele...
ResponderEliminarlindo! um encontro e um entrelaçar muito bonitos!
ResponderEliminarMaravilhosamente lindo e vivo este poema.
ResponderEliminarBeijos
Branca
Encontro mágico.
ResponderEliminarUm grande bj
...
ResponderEliminare assim nasce o poema que se inscreve na pele...
Admiravelmente belo!
Abraço!
...o jogo intenso da semente e do seu nascer, como hera carícia num corpo sedento!
ResponderEliminarAbraço!
(...)
ResponderEliminardedos nos dedos
até ao início das mãos"
... e nesse toque à flor da pele nasce o mistério da poesia!
Um abraço!
Há momentos na fundura das mãos. Há momentos que chegam e avançam. Outros, há, que às vezes, partem por uma linha recta. Deflagrados de água. O azul é a assunção das cores. A luz reflectida pelos corpos. As palavras cujos braços só saem a certa altura do solo. Muito antes de almejarem o sentir da hora. Muito antes de almejarem o sentir da orla. Muito antes de assorear o tempo que se dilui calado no Danúbio.
ResponderEliminarPor fim sente-se o desenho em forma de árvore. sente-se os sais acima da pele. Sente-se o esportule dos tornozelos a dessoterrar o fundo na distância dum corpo só.
Lindo, magnífico poema! E assim se plantam as árvores que dão fruto. Beijinhos Ailime
ResponderEliminarTão belo...
ResponderEliminaras mãos...
ResponderEliminarmuito belo.
:)
A fugidia presença lírica...
ResponderEliminarLindo.
bjs
Com um beijinho vim matar saudades..
ResponderEliminarÁfrica
África...
Linda...
Imensa...
E mágica...
África dos Leões...
Dos elefantes...
Das girafas...
E do salalé...
Do muito...
E do pouco,,,
Da magia,,,
Da vida...
Do amor...
E da saudade...
África...
É tudo isto...
África...
É a imensidão...
Do ir... Do amar...
E do querer... Voltar!...
LILI LARANJO
Como sempre muito bom.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Bj.
Irene Alves
Nas mãos ... se calhar... guarda-se o sol.
ResponderEliminarQue a cumplicidade dure até ao fim do tempo!
ResponderEliminarPor entre os dedos pode acontecer uma revolução, e esta, a desaguar poemas nas tantas águas da emoção...
ResponderEliminarE o mar descoberto numa folha de papel...
ResponderEliminarBom fds, Eufrázio :)
Beijo
lindo.
ResponderEliminarbj
"desaguavas como um rio
ResponderEliminare eu não sabia que respiravas
à flor da pele"
toda a construção está muito bela, como margens entre palavras...
Gostei muito.
Esses pássaros não deixarão de cantar, Poeta!
ResponderEliminar