SEM DONO NEM DESTINO
Trago à palavra
a queda de uma folha
Estava a vê-la
transportar desamores
à pergunta de um sopro
que a libertasse do galho da videira
Foi hoje
pé ante pé
no torpor do sono
Sem dono nem destino
simplesmente caíu
para alumiar o chão
onde se deita
Nossa! Maravilhoso poema!
ResponderEliminarAmei, amei, amei...
Poeta, assim
ResponderEliminarquem não gosta do outono?
quem fala em sono?
Sem dono nem destino,no Outono,sem perder o caminho.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Klimt- Danae
ResponderEliminarSimboliza o Amor Divino e a Transcendência.
A princesa virgem que apenas podia ser fecundada por Zeus.
A chuva de ouro = o desejo.
Zeus entrou no claustro onde a sua amada se encontrava presa numa torre de bronze.
A chuva fertiliza a Terra com gotas douradas.
Mar Arável,
ResponderEliminarMuito belo este poema. Um dos mais bonitos que li sobre o Outono. Parabéns!:)
Beijinho.
Olá,
ResponderEliminarBelo este poema sobre o Outono das folhas caídas e dos desamores.....
...para alumiar o chão onde se deitam!
ResponderEliminarVale a pena "trazer à palavra" tanto encanto, tanta luz, tanta música...
Um beijo
Belíssimo poema!
ResponderEliminarAbraço
É o destino de uma folha: alumiar o chão onde se deita. Tão bonito, Poeta.
ResponderEliminarBeijo.
Tão bonito este Outono sem dono nem destino.
ResponderEliminarBjs
a folha
ResponderEliminarsão duas páginas, num tapete de sono
um abraço
O ciclo das estações e o ciclo dos amores; cada qual com os seus humores ajudando-nos à conquista de dias felizes.
ResponderEliminarGostei do poema.
Abraço.
poesia genuína. como o respirar de uma folha que tomba...
ResponderEliminarbelíssima.
abraço, caríssimo Poeta.
A palavra continua a ser uma "arma" e aqui é sempre uma "arma" de luz.
ResponderEliminarBeijos
Outono, liberdade para as folhas.
ResponderEliminarbjs
Belíssimo!
ResponderEliminarbeijinho
cvb
Outono é uma das estações que mais sinto a beleza das folhas que outrora dava vida as arvores depois forra o chão para o crescimento da mesma arvore que tanto beleza deu com sua
ResponderEliminarproporcionou dando o verde da esperança.
Beijos no coração,Evanir.
A sua poesia é primavera em flor, fazendo desabrochar emoções.
ResponderEliminarLindo!
beijinho
..."sem dono "
ResponderEliminar...como deve ser a "palavra"...Livre!
Deve "alumiar" as consciências ...despertá-las do "torpor do sono"!
Excelente metáfora, brilhante poema!
Minha admiração e privilégio ler-te!
Bshell
Quando a poesia nos invade, assim senti este poema.
ResponderEliminarGosto muito de palavras assim...
ResponderEliminarDelicado
ResponderEliminar"insonoro"
Feito silêncio
Lindo, lindo!
Abraço, poeta!
a liberdade em tempo de outono.
ResponderEliminarmuito belo!
beij
é de uma ternura impressionante essa tela de Klimt, mais ainda depois de ler o ensinamento de Annaé sobre o seu significado
ResponderEliminar... a as minhas palavras continuam em queda livre, já que a falésia é Enorme
"à pergunta de um sopro"
que poema tão lindo, Eufrázio
beijo
Hoje
ResponderEliminarnaveguei num mar
com dono e com destino
À distância
observei
a última folha
que
silenciosamente
se despredeu da videira
Cheia de amor e ternura
caiu
no regaço
do dono do mar
e ali ficou
até de manhã
enquanto ele
dava corpo
a mais um belo poema
saudades
princesa
Um sopro de outono parindo estrelas e poemas!
ResponderEliminarUm belo poema.
ResponderEliminarSao assim as folhas errantes neste Outono do nosso descontentamento.
Abraco
É assim o Outono!
ResponderEliminarBoa semana.
A luz das palavras !
ResponderEliminarUm maravilhoso poema, cheio de sentimentos.
ResponderEliminarParabens Mar Arável adorei
Quase conseguindo ouvir e ver a queda desta folha, iluminei o meu outono com palavras tão lindas!
ResponderEliminarEmpanturrei-me!