Na véspera dos relâmpagos
os pássaros são eternos
conforme os apeadeiros
renascem ao som da folhagem
oferecem o corpo inteiro
e o desejo
pestanejam vírgulas
lábios remos e passos
numa cadência de asas
Na véspera dos relâmpagos
o mar organiza outros azuis
utopias em movimento
amplas claridades
sem âncoras nem limites
como nós
presos a um sopro de vento
No dia em que cortarmos amarras
ResponderEliminaros pássaros levantam vésperas
e os limites serão a nossa utopia.
Grande abraço pela excelência dos seus poemas.
Nas vésperas tudo é mais intenso.
ResponderEliminarPoema maravilhoso.
Beijo.
Belíssima imagem a acompanhar um poema lindo,serão as vírgulas,a folhagem,a provocar o maremoto que os levará trazendo a esperança.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Havemos de vencer as ondas.
ResponderEliminarAbraco
E que tudo se ilumina com a claridade dos relâmpagos.
ResponderEliminarBonito!!
Bjs
O Inverno pode ajudar-nos a levantar essas âncoras, a renovar a folhagem e a tingir o mar de outros tons!
ResponderEliminarMas os pássaros vão fugir, pela certa.....
Abraço
Soltos
ResponderEliminarenquanto durar o vento
Abraço, poeta!
Eles bem tentam, mas ainda bem que não conseguem amordaçar as utopias...
ResponderEliminarAbraço
Mar Arável,
ResponderEliminarA poesia pode ser tão forte na sua expressividade.
O mar reunirá as forças necessárias.
Parabéns pela intervenção poética.
Beijinho.
amplas claridades - assim a pulsão das aves (e dos homens). livres...
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta
e que a luz dos relâmpagos seja apenas luz
ResponderEliminare que predomine o azul
sempre
beij
Mar Arável, um poema magnifico que poderá ser interpretado de diversas maneiras. Metafóricamente falando, claro! Esperemos que o vento abrande...apesar de estarmos no outono. Magnifico
ResponderEliminarBeijos amigos.
Da efectiva liberdade...está belissimo.
ResponderEliminarAbraço
Minha primeira vez aqui.
ResponderEliminarPrimeira como tem de ser porque me emocionei com o seu vento, seus pássaros e utopias em movimento.
beijo
Lelena
Tormentas en el corazón, después de eso el SOL.
ResponderEliminarUn abrazo grande.
mar
Ah como seria bom se soubêssemos de todas as vésperas!!!
ResponderEliminarBeijos,
Imensamente maravilhoso! As imagens são ótimas!
ResponderEliminarUm beijo.
" Na véspera dos relâmpagos"
ResponderEliminaras ásvores permanecem nuas
as sementes não germinam
e as flores tardam em colorir
planícies, outeiros e colinas
Exautos, confusos e desanimados
nem as utopias
nos animam
É que estamos tão frágeis
e tão leves
que
até um pequeno sopro de vento
nos pode derrubar
Saudades
princesa
A sua poesia tem o dom de serenar tristezas.
ResponderEliminarObrigada Filipe
Hoje senti-me mar...
ResponderEliminarGraças a ti
me senti assim!
(isso dá força
para multiplicar azuis)
Um poema de esperança, de força e coragem.
ResponderEliminarLindo, como sempre.
Beijos
o vento nem sempre nos derruba!
ResponderEliminarobrigada!
na véspera
ResponderEliminarseja um pé de vento
um abraço
ResponderEliminarSer uma gota desse mar, ou uma asa solta no vento. Ser, e fazer com que isso não perca o sentido.
É sempre com admiração que o leio!
Um abraço
Na véspera dos relâmpagos, ventos sopram, vergam os banbuzais, mas não os quebram...Lição verdejante para outros dias azuis...
ResponderEliminarSempre bom aparecer por aqui.
Beijos.
Genny
Nesse dia inventaremos em nós toda a força que a poesia nos pode transmitir...
ResponderEliminarQue a insistência das utopias sejam as urgências nossas de cada dia!
ResponderEliminarBeijo!
dizem que as árvores morrem de pé
ResponderEliminaressa és tu que a seguras
no soprar do vento
beijo
Presos a um sopro de vento que nos levará mar fora, sem relampagos em busca da claridade.
ResponderEliminarBelo poema. Gostei.