Ana Luiza Kaminsky
Regressámos ao sítio
onde crescem silvestres buganvileas
Foi aí em recato
que rasguei o que julgava ser um poema
Lá no cimo da Arrábida
em visita guiada
aos azuis do Sado
no mais íntimo dos silêncios
observei a anatomia
dos teus gestos
quando te revelaste
quase ninfa
a invadir impossíveis
ao alcance dos dedos
Ali ficámos eternos
a pintar sombras
que se alumiam
a inventar flores amanhãs e outros relâmpagos
A maravilha do encontro dos corpos num quase paraíso natural!
ResponderEliminarLinda alegoria poética.
Os poetas... sempre inventando belas coisas...
ResponderEliminarabraços!
Tão belo que nem sei dizer!
ResponderEliminarA isto se chama poesia da mais pura água, onde os sentimentos brilham como luzes que cegam, por tràs das metáforas.
Beijos
Um bonito poema de amor numa paisagem romântica como é a da Arrábida, seu Portinho e Azeitão.
ResponderEliminarBem-hajas!
Beijinho
"A invadir impossíveis ao alcance dos dedos...".
ResponderEliminarUma frase linda,diz tudo.
Um abraço,
mário
Simples e lindo.
ResponderEliminarBom dia
As sombras são fruto da luz por isso podemos e devemos sempre inventar.
ResponderEliminarTanto o poema quanto a tela são maravilhosos.
ResponderEliminarPoderi aeu ficar sentada horas vendo uma tela assim. Parabens pelo bom gosto.
bjs da cozinheira
É no mais íntimo dos silêncios que se rasgam os poemas mais belos.
ResponderEliminarUm abraço
Belo. :)
ResponderEliminarSem desprimor para o poeta, basta-me a invocação da "minha" Arrábida para me deixar logo embalar num mar de sonhos.
ResponderEliminarp.s.
Ainda no Domingo passado suei as estopinhas ao subi-la à força do pedal ! e o bem que aquilo me faz ! ao corpo e ao espírito. Sábado lá estarei, para nova dose.
Que dizer? Lindo!
ResponderEliminarBeijito.
sombras que se alumiam.
ResponderEliminarque dizer deste poema?
que mais uma vez o autor nos soube brindar com palavras profundas e bem escolhidas.
um beij
A mais bela e pura poesia
ResponderEliminara dos encontros dos corpos
na~paixão e na emoção
que não se deixa aplacar.
Belo momento.
Parabéns
Agradeço a visita.
Voltarei
Sofia
Mar Arável,
ResponderEliminarBelo, muito belo o conjunto. Silêncio para ver o mar. :)
Impressionou-me o seu comentário.
Tem razão, os pássaros não se desnudam.
Bjs. :)
rasga-se um poema
ResponderEliminarpinta-se a luz das sombras
se for na Arrádida, será melhor!
um abraço
manuela
Um fresco sobre uma tela azul.
ResponderEliminarA última vez que escrevi sobre estes nossos lugares...não tem muito tempo...
ResponderEliminarGosto do meu Sado ao fim da tarde
quando viajante fatigado
se entrega nos braços do seu mar
gosto do seu azul inebriante
paraíso de golfinhos navegantes
ternurenta
espreito o meu rio
e o mar adiante impaciente
de um lado
o areal imenso quase deserto
em busca de alentejo
do outro
vejo
a "serra mãe" sempre por perto
e as margens(essas)
são as mais deslumbrantes damas de honor
de um casamento eterno...
que a eternidade continue, lá no cimo, em contemplação...
ResponderEliminarabraço
oa.s
São urgentes outros amanhãs!
ResponderEliminarAbraço
A 'invasão de impossíveis ao alcance dos dedos' sugere-me um toque indelével no que é aparentemente inalcançável.
ResponderEliminarUm abraço
Maravilhoso! a pintura dos seres em pura vida.bjos.
ResponderEliminarA beleza dos encontros e a sensibilidade de comtemplar a natureza.
ResponderEliminarLindo Eufrázio.
Beijo e uma flor
Inventar é preciso!
ResponderEliminarUm abraço :)
Gosto de pensar que tudo é possível... Encantador como sempre.
ResponderEliminarBeijos e ótimo fds.
Uma escrita sempre sensível e pujante.
ResponderEliminarBem-haja, Eufrázio.
Abraço daqui, meu amigo. Bfs.
Mel
Olá
ResponderEliminarA poesia no amor dos corpos que se encontram...
Bjs.
Admirável!...
ResponderEliminarA suavidade imensa de um estar livre de sombras, respirarando a vida em estado puro.
Um beijo
que sensação magnifica.
ResponderEliminarsublime!
abraço.
Um grande poema de amor!
ResponderEliminarÉ assim, em espaços de tranquilidade, que tantas vezes se torna possível alumiar as sombras. Gosto da possibilidade construída pelas suas palavras.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
e assim se cumpriu mais uma poesia!...
ResponderEliminarUm abraço e pára de inventar flores porque elas estão ao pé de ti
Certos momentos ficam para sempre presos à memória da pele, e dos sentidos.
ResponderEliminarinspiradíssimo Poema. deslumbrante e belo, como paisagem da Arabida.
ResponderEliminarabraço, caro Poeta.
...E as paisagens estão aí para serem pintadas à luz da poesia.
ResponderEliminarInventar relâmpagos sempre foi um sonho de criança... Daquelas imagens que nos ficam para a vida toda.
ResponderEliminarCaro amigo , que bom encontrar minha pintura aqui junto de teu poema! Um belo poema tecido de pensamentos, sonhos e sentimentos leves e azulados!!! Deixo abraços alados, anis...
ResponderEliminarLinda imagem, muito florida!
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