Autora do oleo - blueangel - "linguagem dos pássaros"
Quando te disse
os nossos milagres são fáceis de explicar
o Outono entrou no corpo
das romãzeiras
e ao sabor de um gesto simples
brotaram na tela
traços de aguarelas
Foste o meu modelo preferido
só porque trazias no regaço
inquietudes de pétalas
e o mar ficou mais azul
e os barcos mesmo desfolhados
continuaram a remar
na flor dos relâmpagos
Quando te disse
meu amor como te chamas?
transgredimos tantos silêncios
que ainda hoje
quando te pinto
somos água de beber
na boca das sementes
tão sábios aparente mente
à tona dos pássaros
aprendizes do voo
a contar pelos dedos
bagos de romã
:)Bonito, como sempre. beijo
ResponderEliminarDa aquarela já reconhecemos os traços e dessa sensebilidade angelical brota uma força imensa.
ResponderEliminarbelíssimo poema:
Inquietudes de pétalas
e o mar ficou masi azul.
e é isso.
5 abraços das cozinheiras
Envolvo-me no poema
ResponderEliminarcomo sempre tento
e descubro nele uma tarefa
que posso realizar:
Mesmo se reduzido a uma única folha
continuar a remar
Amo a tua poesia. A maneira como escreves poesia. Pronto!
ResponderEliminarBeijo.
Muito bonito. :)
ResponderEliminarExcepcionavelmente belo!
ResponderEliminarDoce, terno, romântico, suave... Adorei!
Maria Luísa
Como o mundo será melhor quando todos,com vontade,formos aprendizes do voo.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
a tua poesia é de sentimentos, Mar!
ResponderEliminarsó em ti habitam as palavras adequadas!
não tenho sabedoria nem para replicar!
é belo, o teu poema!
beijo.
E em cada palavra eu me perco, em imagens e sons e texturas e pensamentos...
ResponderEliminarSe são seus, não sei.
Agora são todos meus. ;)
bjs
Gestos simples pintam telas com pétalas perfumadas e iluminadas pelo azul do mar que se perde no horizonte, onde os pássaros pairam silenciosos, aprendendo a voar.
ResponderEliminarSempre bom navegar neste Mar.
um abraço
oa.s
As inquietudes... lançemo-las ao voo.
ResponderEliminarMuito bom, meu caro!
ResponderEliminarUm forte abraço.
Uma tela colorodíssima com as tuas imagens belas!
ResponderEliminaroutubro : os corvos do meu céu
ResponderEliminarluminárias devem cintilar
a solidão da noite
de luz insólita
antes de cair dos céus
olharia as sombras
das tormentas
- transformadas em sonhos -
mas deixo
que o falso dia
penetre pelas fenestras
volitando pigmentos
pelos lábios petrificados
exponho
um seio da face ao sol
elevo-me à razão do pulso
que acelera (a)o ritmo dos passos
até o último instante
tão tênue
que eu passo
a desafiar o tempo
do vento mais antigo
e intrigante
ouço dizer que os anos
podem alterar rumos
e muitos anos - o horizonte -
o olhar que arremessei
aos céus nesta noite
não (a)tingiu o coração
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talvez o não saber o nome
ResponderEliminarfosse o catalisador
para todo o poema
e escorrem pingos dos bagos
das romãs
um beij
Muito bom!
ResponderEliminarPorque se pode remar com as asas.
Abraço
Um nome muda tudo... Poema suave e belo.
ResponderEliminarBeijo
acho que foi nas páginas da Parole que te vi pela primeira vez...
ResponderEliminarjá te li e já encontrei novos blogs (portugueses) através de ti...
gosto muito daqui, então, devo gostar muito de você!
beijos,
edson
derrubadas as fronteiras, seguem-se as transgressões
ResponderEliminarBelíssimo, com sempre!
ResponderEliminarAbraço
Gostei do poema, da intensidade e da maresia.
ResponderEliminarDa pintura adoro-a e sei que a sua autora tem muita sensibilidade!
Abraço. :)
Há que transgredir silêncios quando o Outono entra no corpo das romãzeiras...
ResponderEliminar"Bagos de romã"!...
ResponderEliminarAbraço
Quicas
Bem bonito
ResponderEliminaro poema!
Saudações poéticas!
seremos sempre, meu amigo, aprendizes - o aprendizado é eterno. e ainda bem.
ResponderEliminarem aprendizado o leio - bela a sua poesia, Eufrázio.
abraço daqui, bfs
Mel
Lindo, lindo! Muito!
ResponderEliminarAprendizes de altos voos para a eternidade.
Beijos
Intenso e sublime poema!
ResponderEliminar«transgredimos tantos silêncios
que ainda hoje
quando te pinto
somos água de beber
na boca das sementes»
Excelente aguarela de palavras.
Saudações poéticas.
Um poema que abre tantas possibilidades, desde as estações do ano - que explica o milagre das mudanças - aos mistérios dos fenômenos físicos como os relâmpagos. Sentimos daqui a corrente intensa que ocorre nessa atmosfera da paixão, na transgressão, nesse rápido movimento de voo de pássaro, iluminado pelo clarão da sua poética que encanta-nos a todos.
ResponderEliminarMais uma poesia belíssima, Eufrázio, vou me repetir sempre!
saborosos os bagos de romã. que nenhum se perca. boca a boca...
ResponderEliminarbelissimo, meu caro Poeta.
abraços
Poeta
ResponderEliminarO que dizer se o poema já disse tudo...foi apenas um nome que ficou.
Um beijo
Sonhadora
Gosto desta poesia onde cabem pétalas inquietas, a cor azul, os barcos que não desistem de remar, os pássaros que voam mas continuam sempre a aprender e as palavras que falam de amor e que mesmo sendo mais de mil, sempre as contamos pelos dedos, como se fossem bagos de romã...
ResponderEliminarBeijo.
Gosto muito do pendor clássico nos devaneios das metáforas nos matizesa do dizer... Gosto muito!
ResponderEliminarUm beijo
Adorei esta tua tela de outono
ResponderEliminartem cor e sabor...
Bonito
Beijinhos
Belos são todos os Outonos que se pintam, na cor da transgressão dos silêncios.
ResponderEliminarUm abraço
Tanta beleza.
ResponderEliminarPalavras.
Imagem.
Que lindo as sementes e os bagos da romã!
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