Nos sapais onde nidificam
as garças
eram simples de explicar
as nossas pátrias
Ali nos despíamos
e habitávamos
horas longas
até a noite nos transportar
para outras cores
num passo de dança
por sobre as águas
Nos sapais
ao ritmo das marés
(e)ternos
até os cães uivarem nas margens
Corría-nos a maresia nas veias
cumpriamos a rota das aves
Hoje devo andar avariada... tudo me faz recordar uma música e neste caso das aves, não foi especificamente uma garça mas...
ResponderEliminarI'd rather be a sparrow than a snail.
Yes I would.
If I could,
I surely would.
I'd rather be a hammer than a nail.
Yes I would.
If I could,
I surely would.
;)
Bjos
Isso era há uns anos. Agora os sapais são coelheiras mal cheirosas.
ResponderEliminarAbraço
Todos cumprimos a nossa rota... de uma forma ou de outra!
ResponderEliminarQue bela projecção vital...Poeta.
ResponderEliminar"corria-nos a maresia nas veias
cumpríamos a rota das aves".
abraço,
véu de maya
E nesse compasso ondulante, pelas marés a vagar assim vemos percorrer a vida, em seu caminhar.
ResponderEliminarbeijos de boa noite!
Mariz
Há locais com uma magia própria para namorar e outros para conspirar e os mesmos para conspirar amores.
ResponderEliminarNunca será fácil explicar o ritmo das marés, se nas nossas veias deixar de correr maresia.
ResponderEliminarUm abraço
A Ilha das Garças, de Sue Monk Kidd, foi dos livros mais belos que li recentemente.
ResponderEliminarNão pude deixar de o lembrar ao ler este seu poema igualmente belo, meu amigo.
Um abraço daqui
Mel
serão sempre belos os sapais, principalmente se cantados por ti...
ResponderEliminar(e)ternos, cumprindo a rota das aves azuis.
beijo, Mar!
Existem locais assim onde se cumprem destinos incertos... quais, não importa, deste que captemos a sua magia.
ResponderEliminarEufrázio
ResponderEliminarLindo!!!
Todos nós temos um ou outro local que muito nos diz...faz parte do nosso percurso da vida.
Beijo
muito belo, e vamos na rota das aves ou tao somente nas nossas...
ResponderEliminarbeij
Belo poema
ResponderEliminaradorei..
um beijo
Na rota das aves, nos sapais, ao ritmo das marés o amor faz-se...
ResponderEliminarE ele é tudo!
Barco, pescador
Rede e peixe
Mar agitado,
Céu azul,
Vento, maresia,
Orvalho, sol escaldante,
Amante!...
Adorei o seu poema.
Beijinho
Carinhosamente venho desejar
ResponderEliminaruma linda semana.
e muitos sonhos realizados.
beijos e beijos,Evanir.
Já tinha saudades de vir aqui.
ResponderEliminarMaravilha...
esta rota será sempre a do encantamento.
ResponderEliminarabraçoooooooooooooooooooooooooooooo.
imf.
como sempre
ResponderEliminarLindo
Bjinhos
Paula
E pela rota das aves me guiei ...
ResponderEliminarBjos
Saudade da maresia nas veias. Saudade de me sentir no turbilhão das ondas.
ResponderEliminarMar arável...novamente encanta-me.
ResponderEliminarA maresia traz sempre boas recordações!
ResponderEliminarO poema e a imagem estão muito bem interligados.
Abraço!
E eu voltei a sentir maresia...
ResponderEliminarGosto das tuas palavras, da tua forma leve de escrever.
ResponderEliminarBeijito.
no presente
ResponderEliminarcorre-nos a maresia nas veias
e cumpriremos tudo
se no canto dos poetas permanecerem as garças e os sapais e as marés e as horas
Na rota do encantamento.
ResponderEliminarabs
É preciso tentar cumpri-las, essas rotas por vezes dificeis eque o poema tão bem desvenda.
ResponderEliminarCaro Mar Arável, em momentos como este, é ingrato comentar a poesia. Melhor seria poder imprimir aqui a emoção proporcionada pela leitura.
ResponderEliminarUm abraço.
O poeta carrega a razão: em algum momento perdemos a razoabilidade das explicações simples. Tudo é, agora, um arrazoado de complexidade, que não raras vezes transtorna a rota.
ResponderEliminarUm abraço!
no tempo em que os sapais eram habitados. por garças...
ResponderEliminar... agora a poluição tolda-(lhes) o olhar!
abraço, caro amigo
E já não corre? Somos gente de mar...
ResponderEliminardias e noites sempre nos trazem cores, além de sentimentos outros que as horas não nos permitem sentir. mas aqui a emoção é a tônica de todos os momentos!
ResponderEliminarbelo poema, o que nem é novidade.
;)
transportados na noite, sobre águas, dançavam ao ritmo das marés...
ResponderEliminarcomo que por encanto, vindo deste poema.
Um abraço
oa.s