Sempre que improvisas acordes
gosto de ouvir-te em silêncio
indecifrável
quase inocente
a libertar os mais contidos desejos
eterna por um fio
à luz de um fósforo
Se soubesse explicar
o movimento das sombras
a dissonância do relógio de pêndulo
o chão dos barcos a óleo
nas paredes da casa
pegava-te ao colo poema
desvendava-te
Penso que desvendar um poema, seja desvendar a nós mesmos... mesmo assim, não é tarefa fácil.
ResponderEliminarBeijos
Caro Eufrázio
ResponderEliminarNada como um poema com este título e este conteúdo para numa noite de Sábado procurar "desvendar" tanta coisa que há para o fazer.
Abraço
Aqui são desvendados os acordes que satisfazem o desejo. :)Bjo
ResponderEliminarLi-te em alta voz... como quase sempre.
ResponderEliminar:)
Beijo
O movimento das sombras é sempre assimétrico e imprevisível por isso as tuas palavras poéticas dão a imagem certa.
ResponderEliminarQuando é fácil desvendar perde o encanto.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Smile
ResponderEliminarin a
little box!:)
..."eterna por um fio
ResponderEliminarà luz de um fósforo"
Delicado, sutil
falando comigo nesse silêncio daqui
Carinhoso abraço!
Marlene
Pois que ponhas pauzinhos nas engrenagens! Gostei de conhecer teu blog!
ResponderEliminarUm abraço,
Yara
O final é de uma beleza total!
ResponderEliminarBelíssimo.
ResponderEliminarAbraço
Como dizia Agustina, há "espaços em branco" que é difícil, se não impossível, desvendar. Mas a intenção é nobre, assim como o poema que apela à sua concretização.
ResponderEliminarDaí, a "eternidade" deixaria de ter o seu encanto...
ResponderEliminarbeijocas
Belíssimo, quase incomentável, como tanta da poesia que crias!
ResponderEliminarBeijos
Branca
Tanta coisa que um poema precisa saber explicar, não é mesmo? Bem, eu acho que me contentaria apenas com o desenho das sombras, até porque a partir disso se tem todas as formas. rs
ResponderEliminarbacio e boa semana
Deixa o poema ficar assim, por desvendar. Porque está belíssimo!
ResponderEliminarBeijos.
Em silêncio leio todas as suas poesias, certa de que jamais estarei à altura de decifrar o pleno, do quão de belo, o são.
ResponderEliminarAbraço daqui
A minha (sempre e enorme) gratidão
Mel
ah!... sempre que te leio poeta, o que me parece é que a poesia habita o teu colo [em permanência]
ResponderEliminarque poema encantador, este que escreveste :)
beijo, Mar.
Sutilesas que me encantam! Voltei ao teu Blog e encontrei as delicadesas que fazem a diferença!
ResponderEliminarUm abraço,
Yara
E o que fica por desvendar é o que traz mais magia.
ResponderEliminarlamadeirasclick.blogspot.com
Poema de encantos, labirintos e desejos. Muito, muito belo!
ResponderEliminar_______________________________
ResponderEliminar...o encanto está em não entendermos de onde vem...
Beijos de luz e o meu carinho!!!
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Os acordes podem soar imperfeitos
ResponderEliminare nem sempre o silêncio os pode desvendar
Em silêncio, o melhor caminho para desvendar o poema.
ResponderEliminaroa.s
Gostaria de desvendar toda a tua poesia...
ResponderEliminarMV
Tenho selinho nos "7degraus" leva-o, se te agradar.
ResponderEliminarAo cimo/ lado direito!
Se eu pudesse pegava teus versos ao colo, mas não os desvendava...
deixava-te com a beleza do teu segredo...
Mª. Luísa
Desvendar um poema, desvendar uma alma, um coração...
ResponderEliminar:)
Beijito.
[... e não o fizeste já?]
ResponderEliminarBelo, como sempre.
Beijo meu, Poeta.
Um poema, às vezes, é um espaço pequeno demais para "os mais contidos desejos" do poeta.
ResponderEliminarMuito bonito!
L.B.
Pegar ao colo um poema não é para todos, Poeta... Bela a tua sonata.
ResponderEliminarabraço,
Véu de Maya
Desvendar é quebrar o encanto.
ResponderEliminarbj
Tenho para mim que sempre que se desvenda um poema, nos desvendamos a nós mesmos um pouco mais juntamente com o seu autor.
ResponderEliminarÉ como que uma comunhão de "desvendagens" entre poeta e leitor.
Um poema não desvendado não cumpriu a sua missão e, poeta e leitor nada desvendaram.
Ouvir o silêncio e a explicação das sombras, desvendando os segredos das palavras...
ResponderEliminarMuito belo!
Um beijo, amigo.
mais uma vez eternizas (minhas) emoçoes, nso fios dos poemas tecidos magistralmente!
ResponderEliminarlindo!
A beleza do poema, está em não ser desvendado.Deixar-lo com o seu mistério, o mistério do criador ( poeta). Porém, se o próprio criador quer:«pegava-te ao colo poema
ResponderEliminardesvendava-te», deve-o fazer com a mesma beleza e leveza com que o criou. Lindo.
Saudações poéticas.
desvendar o poema pode ser aliciante.
ResponderEliminargosto muito da sua poesia.
beij
Poeta
ResponderEliminarHoje passando apenas para agradecer o carinho e apoio, estou melhorando e voltando devagar.
Beijinhos
Rosa
talvez o encanto esteja na impossibilidade de desvendar.
ResponderEliminarUm abraço
nem sempre o que desvendamos é o que esperamos...
ResponderEliminardesvendar lentamente. em movimentos dissonantes...
ResponderEliminarmuito belo. o poema
abraço, caro Poeta.
Meu caro Poeta Eufrázio;
ResponderEliminarPoema excelente, profundo.
Gostei.
Um forte abraço.