Alguns poemas não se comentam Saboreiam-se Toma-se o doce das palavras, uma a uma como bagas, enquanto as romãs amadurecem, após as primeiras chuvas de Setembro
Hoje quando me assomei ao terraço virado a Sul e donde as margens do Tejo, fronteiriças, revelam contornos de terras de além-tejo, abençoei as primeiras chuvas que lavaram os ares e os deixaram assim, líquidos, transparentes. Dei-me conta dos cheiros subidos das minhas glícinias, da beleza malva dos seus cachos, das folhas luzidias das nespereiras...
Fora eu poeta, Eufrázio, e faria, de tudo quanto vi, poesia.
Fê-la o senhor, esta que, agradecida leio, porque a partilha - "e já é tanto".
"As primeiras chuvas" anunciam-nos a chegada de novas cores novos sons novas luzes que rasgam céus e corações em cada quotidiano de qualquer leitor assíduo dos seus poemas.
Felicidades!!!... Muitas!!!... Que continue a deliciar quem no seu "mar" costuma velejar!
Cheira a Outono na cor das romãs. Sente-se o aconchego da chuva dormindo. Vêem-se outros céus, ouvem-se outros pássaros... Sabe a Setembro! "e já é tanto"
Mais um poema que convoca todos os sentidos e por isso mesmo absorvente.
Nas tuas mãos
ResponderEliminarestrelas brilhantes e fugazes
E no teu olhar
um cheiro a terra molhada
Beijo.
Alguns poemas
ResponderEliminarnão se comentam
Saboreiam-se
Toma-se o doce
das palavras,
uma a uma
como bagas,
enquanto as romãs amadurecem,
após as primeiras chuvas de Setembro
Pois que venham as marés vivas de Setembro, mas não as chuvas...
ResponderEliminarTudo de bom.
"chove, a noite cai sobre mim...
ResponderEliminare eu tão só, tão só para amar..."
Antes das tuas palavras foi a música que me ocorreu hoje várias vezes...
(conjunto de Joãao Paulo ou Quinteto Académico)
Coisas..
Beijos
Meu querido Poeta
ResponderEliminarOs seus poemas são lidos nas entrelinhas, dizem tanto.
Beijinhos
Sonhadora
Delicioso hino às primeiras chuvas. :)
ResponderEliminarEstimado amigo,
ResponderEliminarHoje quando me assomei ao terraço virado a Sul e donde as margens do Tejo, fronteiriças, revelam contornos de terras de além-tejo, abençoei as primeiras chuvas que lavaram os ares e os deixaram assim, líquidos, transparentes. Dei-me conta dos cheiros subidos das minhas glícinias, da beleza malva dos seus cachos, das folhas luzidias das nespereiras...
Fora eu poeta, Eufrázio, e faria, de tudo quanto vi, poesia.
Fê-la o senhor, esta que, agradecida leio, porque a partilha - "e já é tanto".
Obrigada, Eufrázio. Bem-haja.
Abraço
Mel
Gosto deste cheiro, terra molhada...
ResponderEliminarBjo*
As estações passam, mas há sempre algo que nos prende, que nos toca, que nos preenche...
ResponderEliminarGostei muito do poema.
Abraço
Poeta,
ResponderEliminarAlma telúrica nos versos da natureza molhada...lindos versos.
Um abraço,
Genny
no tanto de cada palavra.
ResponderEliminarO cheiro da terra humedecida; o canto feliz das aves; o fulgor dos teus versos!
ResponderEliminarPerpassa a nostalgia no sonho de uma palavra de poeta.
ResponderEliminarLindo.
Bj.
E eu que desgosto da chuva, que não do poema!
ResponderEliminarAbraço
Adoro o cheiro a terra molhada das primeiras chuvas.
ResponderEliminar"As primeiras chuvas"
ResponderEliminaranunciam-nos
a chegada de
novas cores
novos sons
novas luzes
que rasgam céus
e corações
em cada quotidiano
de qualquer leitor assíduo
dos seus poemas.
Felicidades!!!... Muitas!!!...
Que continue a deliciar
quem no seu "mar"
costuma velejar!
princesa
Belíssimo poema, caro amigo.
ResponderEliminarUm mês de transição, onde as flores e a chuva coabitam.
Abraço.
Setembrando em palavras liquidas.
ResponderEliminarBelíssimo!
Abraço
Quando "tão pouco" é tanto, vale a pena ser Setembro!
ResponderEliminarAbraço
Num Jardim de desassossegos
ResponderEliminarcom cheiro a terra molhada...
Tanto que se lê nas entrelinhas!
Belíssimo!
Beijo.
*
ResponderEliminarum belo poema,
,
chove na eira,
lavando o restolho,
laivos do estio,
dissipam-se
nos desabraços do verão !
,
saudações, ficam,
,
*
Chegaram as primeiras chuvas e são verdes os abraços com que se urdem os desejos...
ResponderEliminarUm beijo, Amigo.
Nos braços certos, o pouco adquire contornos de incomensurável. E que melhor escolha para ilustrar 'jardins e cores' senão Klimt?
ResponderEliminar'E é tanto'...
Obrigada.
Cheira a Outono na cor das romãs.
ResponderEliminarSente-se o aconchego da chuva dormindo.
Vêem-se outros céus, ouvem-se outros pássaros...
Sabe a Setembro! "e já é tanto"
Mais um poema que convoca todos os sentidos e por isso mesmo absorvente.
Um beijo
Hermoso.
ResponderEliminarBesos para tiii.
mar
Muito interesante este sentir na entrada de Setembro, a proximidadde do Outono, no entanto o Verão ainda à porta.
ResponderEliminarBelísimo poema.
Beijos
Branca
O despontar de setembro e dos desejos.
ResponderEliminarabs
cheiro a terra molhada. intenso...
ResponderEliminarcomo húmus. e semente...
abraço, Poeta
Merece um Livro do Desassossego.
ResponderEliminarA brisa do encontro e o matar a saudade dos cheiros e sabores quentes!Belo o poema!
ResponderEliminarAbraço
Abençoados aqueles que, em meio às chuvas e desassossegos, encontram braços de conforto.
ResponderEliminarAbraço!
e ler nunca é demais. um beijinho, eufrázio.
ResponderEliminarÉ tanto, de facto!
ResponderEliminarMelhor ainda à sombra das romãs, perdão à sombra destas palavras.
:))))
Um prenúncio de acalmia, ou de um outro desassossego. Entretanto..."já é tanto"!
ResponderEliminarAbraço, Poeta.
que saudades deste mar
ResponderEliminaronde navegar é a mar
.
um beijo
elegia do pouco que é tanto.... Gostei muito.
ResponderEliminarAbraço