nem eu vejo
no teu corpo
uma casa vazia
mas hoje
quando o vento nos bafejou
tão breve
reparei como o chão se desnudou
para os barcos desenharem na água
o baloiço das tuas ancas
adormecerem o perfume
em colares no teu corpo
e a luz arder a prumo
antes que a chuva se desmande
neste desassossego
de lábios e areias
Ao longe a casa vazia
com portas abertas
janelas escancaradas
para quando chegarmos
tudo fique mais azul
em cada sílaba
Belíssima a tua casa...
ResponderEliminarBeijo
E entre o que é e o que pode ser existe um espaço ínfimo, que pode ser sonho, ou simplesmente desejo, mas pode preencher de vida e azul uma casa vazia.
ResponderEliminarbjs
E assim é...beijos.
ResponderEliminarCasa e pessoa, só um lugar neste poema.
ResponderEliminar~CC~
Uma forma linda de dizer o desejo.
ResponderEliminarmorada azul
ResponderEliminarSensualidade elegante, é como me apetece chamar a esta casa cheia de luz.
ResponderEliminarNo menear da palavra a sensualidade do desenho.
ResponderEliminarBj
e ele perguntou-lhe:
ResponderEliminaronde vais?
ela: vou mergulhar no azul, para amanhecer em ondas no teu desejo!
um beijo
E tudo será mais azul nessa casa de desejo.
ResponderEliminar...e assim encheste de muita beleza a casa vazia
ResponderEliminarBem hajas, amigo.
Corpos como casas.
ResponderEliminarPoema requintado!
Uma casa vazia, mas cheia de sonhos.
ResponderEliminarAbraço
muito belo, Poeta amigo.
ResponderEliminarPoema de uma sensualidade vibrante...
admirável talento. o teu
Uma casa. Um corpo.
ResponderEliminar"reparei como o chão se desnudou
para os barcos desenharem na água
o baloiço das tuas ancas"
Um poema belíssimo!
Beijos.
... belo poema!
ResponderEliminarNuma casa,... um corpo (mas que corpo!!!)...e a vida será sempre azul...
Ab. EL. -
a vida é um pouco azul quando os sonhos se parecem reais
ResponderEliminarA claridade da escrita.
ResponderEliminarSempre tanta!
a saudade nua de me perder nas tuas palavras
ResponderEliminar.
um beijo