Quem decide àcerca do curso
dos rios nem sempre
são as margens
Conheço rios que seguem loucos
as rotas das aves
Lembras-te
quando rasgámos
por uma fresta
os caminhos do mar?
O vento tinha nas veias
o ciclo das marés
e o teu corpo fluido
ainda hoje é um deus
à semelhança de um sopro
uma sombra linda
na claridade das águas
Talvez a maior iluminação - da poesia - seja a das águas. Não há maior claridade. Essa é a claridade original.
ResponderEliminarAbraços.
Belo o teu poema e a imagem escolhida! Gostei imenso. Muitos beijos e óptimo fim de semana.
ResponderEliminarDos rios insubmissos que nos teimam.
ResponderEliminarAbraço.
"Lembras-te
ResponderEliminarquando rasgámos
por uma fresta
os caminhos do mar?"
Às vezes entro aqui e fico a achar que, de alguma forma, colocou em palavras pensamentos que não pude expressar. :)
Docilidade de amar...
bjs
O belo é perene na liquidez da memória!
ResponderEliminarBj
Palavras liquidas e transparentes, as tuas, Poeta do Mar.
ResponderEliminarAbraço
o corpo fluido a decidir o curso dos rios é uma imagem poética belíssima!
ResponderEliminarum beijo.
Há poemas que rasgam e nos trazem a claridade. Este é um deles.
ResponderEliminarE é dos rios loucos que falamos. Indiferentes às margens. Belo poema e bela foto.
ResponderEliminarUma enorme onda de água clara nas palavras que li...
ResponderEliminarBelo poema!
beijo
Numa fase de descanso, sabe muito bem ler esta poesia cheia de beleza aquática... :))
ResponderEliminarBom domingo!
Ah, esta capacidade poética de mover montanhas, rasgar margens, fazer ondas! A magia da palavra
ResponderEliminare eu decido que nesta subtil claridade há a ductil sabedoria dos dedos que rompem a sombra de todas as palavras.!!!!
ResponderEliminarna margem fica o seu verbo....tão fluido....
abraço muito amigo.
(piano)
eu também conheço Eufrázio
ResponderEliminare digo:
nem sempre a razão
conduz a humanidade.
lembras-te
quando o sonho
alimentava as mãos dos homens?
___
um bejo, à porta do mar
os ciclos que nos mostram a vivência completa
ResponderEliminaras palavras fluem como um rio naturalmente.
ResponderEliminarApetece me dizer:Limpido!
ResponderEliminarum bjo
"Conheço rios que seguem loucos
ResponderEliminaras rotas das aves" Eu também.
Um poema muito belo.
Um abraço.
Belíssimo poema;claro e orgânico - sem mais comentários. Um beijo.
ResponderEliminarpor aqui, as palavras continuam sempre a dizer-me muito!
ResponderEliminarObrigada!
... nem sempre são!
ResponderEliminarMiragens de águas serenas...
na rota das aves...
ResponderEliminarlindo!
e as palavras fluem como as águas, de uma beleza original...
ResponderEliminargostei muito.
O vento tinha nas veias
ResponderEliminaro ciclo das marés
E o Eufrázio tem nas veias
o ciclo da grande poesia
deixas.me mergulhar nas águas deste teu rio?
ResponderEliminar.
um beijo