Em cardume
nos olhos dos peixes
lá estavam os pescadores
Na véspera dos relâmpagos
e outros afectos
dulcíssimos corações
clareavam as noites
e nós só podíamos fazer
o que fizemos
sentámos à mesa os ausentes
levitámos em voz alta
o sussurro das marés
recolhemos estrêlas
no chão das águas
celebrámos a cadeira vazia
eufrázio filipe
poesia
Fascinante de ver e ler, poeticamente falando
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
Gostei, sobretudo, da ideia de sentar os ausentes à mesa e celebrar
ResponderEliminara(s) cadeira(s) vazia(s).
Um abraço, Poeta, seja bem regressado.
Belíssimo poema e belíssima homenagem aos artesãos da pesca sepultados no mar 🙌
ResponderEliminarFica um beijinho com estima e amizade 🌹
Não me fales em cadeira vazia
ResponderEliminarTenho uma cá em casa
o que me dá tanta mágoa
Muito bonito!! :))
ResponderEliminar-
Será o destino mais forte do que o pensamento
.
Beijos, e um excelente fim de semana. :)
Maravilha, Eufrázio! Os ausentes nem precisam de cadeiras para marcar presença, mas sua colocação poética me encantou.
ResponderEliminarComovente!
ResponderEliminarQuem não tem cadeiras vazias ao seu lado?
Abraço
_ o peixe, homem, a vida e a morte.
ResponderEliminarTão real, tão próximo, tão sentimental.
Tim Tim à solidão das cadeiras,Eufrázio
muito bonito bjs
ResponderEliminarForte abraço, Eufrázio!
ResponderEliminarNunca estará vazia a cadeira onde sentas os ausentes para que vejam os pescadores nos olhos dos peixes e colham contigo as estrelas. Tão belo, meu Amigo!
ResponderEliminarUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Muito belo e comovente este poema!
ResponderEliminarCadeiras vazias sempre preenchidas pelo amor e saudade.
Um beijinho.
Ailime