Esculpidas numa campânula de sons
as palavras tilintavam
eternas por um instante
interrogavam-se ao espelho
na memória das pedras
Neste jardim emergente
nem todos os jacarandás
rebentaram em Maio
mas as estátuas e os melros
no seu refúgio preferido
como se fossemos nós
entoaram a preto e branco
sinais de ternura
gestos vertiginosos
Eufrázio Filipe
Belo poema. A preto e branco os gestos vertiginosos ganham a cor da ternura.
ResponderEliminarUm abraço fraterno.
Há vestígios que não têm cor, limitam-se a impregnar-nos a alma.
ResponderEliminarSempre tão bem, meu caro Eufrázio!
Abraço
Belas as palavras por aqui... como sempre!
ResponderEliminarBjs
Não sei da arte poética nem da cumplicidade que o Poeta tem com as palavras. Sei que o leio, uma e outra vez. E não me canso, mesmo quando me sabe a segredo. Da experiência fica o reverberar do som que permanece límpido, em harmonia, que quasi o vejo. Fala o Poeta na memória da pedra, apropriadamente, pois, o rubro ígneo da paixão fica fossilizado para os milénios da vertigem eterna. É e será bonito.
ResponderEliminarAbraço
entoar a preto e branco
ResponderEliminarsinais de ternura
a foto perfeita
"tirada" por ti, poeta
Momentos de ternura esculpidos no tempo... na alma...
ResponderEliminarGostei de ver a estátua de Camilo...
Beijos e abraços
Marta
Lindo! Bom dia.
ResponderEliminar=)
Olhares abandonados. .
Bjinhos óptimo Domingo!
Neste jardim emergente há boa poesia e fotografia.
ResponderEliminarGostei muito!
Abraço.
Muito bom!!
ResponderEliminarBeijo e bom Domingo.
pois não, nem todos os jacarandás rebentaram em maio
ResponderEliminardeixam-se ficar para trás, distraídos com o canto dos melros
um abraço
Curiosamente a estátua de Camilo e Ana Plácido, tem, quanto a mim, muito mais impacto se vista em fotografia do que "in loco".
ResponderEliminarBrilhante o poema, como tudo o que aqui leio.
Beijos, Poeta.
Excelente poema, ilustrado por uma bela fotografia.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Ela sentia e ele sabia que tudo aquilo eram gestos de cumprir destinos...!
ResponderEliminarSinais de ternura. A preto e branco, ou coloridos. São os sinais que nos enviam as tuas palavras, meu Amigo.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Um poema muito terno!
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ResponderEliminarBelo o poema e bela a foto.
Perfeita conjugação
Boa semana
Bjgrande do Lago
As estátuas e os melros nunca nos deixam...
ResponderEliminarExcelente poema, parabéns.
Bom fim de semana, caro Eufrázio.
Um abraço.
A vertigem do poema na água pura da imagem.
ResponderEliminarBeijinho EF.
Tão....Belo! Beijinhos
ResponderEliminarMagnífico poema!
ResponderEliminarGestos vertiginosos de quem ama.
Beijinhos e bom fim de semana.
Ailime
Ficam os olhos presos na escultura
ResponderEliminarFica o poema esculpido nos olhos
(não sei dizer doutra forma)
Bjo