CLARIDADE
Estavam as romãs
quase maduras
quando fabulosa
uma sombra
aflorou em pleno voo
os teus lábios
O mar inteiro
no chão dos barcos
recolheu as tuas penas
as romãs perderam a cor
por te ver
vestida de preto
mas foi assim
que regressaste do exílio
claridade
Eufrázio Filipe
Maravilhoso escrito!
ResponderEliminarBeijo
Bom dia
Das trevas se fez luz!
ResponderEliminarMagnífico poema.
Beijinhos,
Ailime
A claridade, sem idade ou favor, rompeu a sombra. Veio ver escorrer o sumo vermelho da romã.
ResponderEliminarHá lá coisa mais bela na vida? A poesia.
Abraço.
Ás vezes, apesar das sombras, encontra-se a luz...
ResponderEliminarObrigada...
Beijos e abraços
Marta
Dei por mim a questionar-me sobre qual o motivo de não passar por aqui mais vezes.
ResponderEliminarÉ que vale a pena lê-lo, sem qualquer espécie de dúvida.
Os meus cumprimentos, caro Eufrázio.
Que bonito.
ResponderEliminarMuito obrigada.
Da simplicidade nasce a excelência.
ResponderEliminarMuito bom.
Não interessa a côr
ResponderEliminarmas o seu regressar
bom final de semana.
beijinhos
:)
Uma claridade que se instalou no olhar...
ResponderEliminarUm beijo, meu Amigo.
Que regresse feita de luz, como o belo poema...
ResponderEliminarBeijinho
A cor mágica da romã que, de repente, parece transformar-se em negritude? Mais não é que o regresso da claridade. A cor infinita.
ResponderEliminarAbraço
Maravilhoso!
ResponderEliminarE também gostei da foto!
bj
Penso que já lhe falei da minha dificuldade em comentar poesia. Dizer que é bonito, é um cliché que não diz nada. A poesia sente-se. E gosta-se ou não se gosta. E da sua eu gosto muito.
ResponderEliminarAbraço
A Elvira tem razão, poesia tem de emocionar, bater forte na hora e alojar-se no coração. É isso que importa nela!
ResponderEliminarbj, uma feliz semana!
Desculpe, não tinha terminado, com isso quis dizer que esse seu poema ficou lindo.
ResponderEliminarbj
Que lindo!! Sempre o mar. E agora o encanto das romãs. Muito bonito, Poeta.
ResponderEliminarBeijinho.
Tão Belo. Tudo. Beijinhos poeta
ResponderEliminarFabulosa construção poética para relevar o estado dicotómico (e de profunda semântica), entre escuridão e claridade.
ResponderEliminarBj, Filipe
Há tantos caminhos neste poema! Efeito da claridade.
ResponderEliminarBeijinho.
Abençoado barco que traz tais palavras e claridades!
ResponderEliminarBeijinho!