Maravilhados
lançamos afectos
para dar sentido aos olhos dos peixes
sem querer
já tínhamos salvo o mundo
várias vezes
e assim vamos
meu amor
nas memórias à vista
mar que se alonga
a apascentar sonhos
paisagens de finisterra
neste povoado
onde só os pássaros
em bando
se julgam livres
por um instante
Eufrázio Filipe
tanto mar :)
ResponderEliminar"mar que se alonga
ResponderEliminara apascentar sonhos
paisagens de finisterra
neste povoado
onde só os pássaros
em bando
se julgam livres
por um instante"
Tão belo, meu Amigo!
Um beijo.
Bonito poema! Adorei.
ResponderEliminarBeijinhos e um dia feliz
E lançando afectos à nossa volta seremos capazes de mudar alguma coisa, pelo menos à nossa volta; salvar o mundo seria o mais desejado, mas a nossa pequenez não o permitiria; contentemo-nos com os pequenos milagres que os afectos conseguirão fazer na vida de algumas pessoas, nem que seja só " por um instante " Beijinho, amigo e tudo de bom para ti e para os trus. Que os afectos nunca te faltem!
ResponderEliminarEmilia
Mundo, que precisa de ser salvo outra vez!
ResponderEliminarMuito bonito!
Bj
Lançar redes, ligar pontos, costurando a malha do afeto.
ResponderEliminarEste poema é malha fina, onde podemos respirar.
Também fiquei maravilhada.
Bjinho
Só os pássaros em bando se julgam livres!...
ResponderEliminarPobres pássaros!...
Peixes voadores, experimentam um pouco da prisão onde somos livres e... pobres pássaros, que nem um mergulho arriscam!... E acham-se eles, os pássaros em bando, livres!...
É preciso sentir aquela necessidade do mergulho na água, nas águas da placenta e arriscar a sensação de nascer de novo!... Pobres pássaros!...
Abraço
E avançar...estendendo a mão.... para respirar....
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
a última estrofe está mesmo muito bem conseguida - vívida, transparente, ondulante...
ResponderEliminarO amor a trespassar o belo poema.
ResponderEliminarBeijinho.
Expressivo e muito belo.
ResponderEliminarBj ~~~~~~~~~~~
Sempre o mar, em nossa vida. Talvez pela certeza da perenidade: ele sempre quebrará na praia. Belo poema, belas imagens... Abraços.
ResponderEliminarPor um instante somos pássaros livres quando escrevemos poemas.
ResponderEliminarBjs
Num voo livre escreve-se poemas como este!
ResponderEliminarLançando afectos...ao mar, ao ar, é preciso lança-los para que o mundo se torne um pouquinho melhor e os sonhos não morram à nascença.
ResponderEliminarUmm abraço.
As memórias à vista são as que permanecem na geografia dos homens.
ResponderEliminarAbraço