Estavam no cais
os barcos de remelas
etéreos
quando partimos
por sobre as águas
sem fim à vista
foi assim
lá onde os olhos sem amparo
de consentem demorados
assistimos à passagem
de um sopro de vento
Neste leito de sussurros
a primeira chama navegava
todos os degraus da escarpa
foi assim
tresmalhadas as pátrias
chegámos à fala
de mãos dadas
no íngreme caminho das pedras
Eufrázio Filipe
"Chão de marés" editora Lua de Marfim
Fantástico poema!! Amei
ResponderEliminarHoje é o aniversário da minha Princesinha. Venha comer uma fatia de bolo
Beijos e bom Domingo.
De mãos dadas pela tua escarpa...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Já tenho o teu livro. Só ainda não tive tempo de lê-lo. Há-de chegar a vez dele e sei que gostarei.
boa semana, Mar :)
ResponderEliminarO Poeta canta uma canção
ResponderEliminarfigurada: o "caminho
das pedras" e do talento
Os barcos arfavam alento
Abraço.
O caminho da Vida.... Por vezes, cheio de pedras e íngreme...
ResponderEliminarMas chegamos lá....
Beijos e abraços
Marta
Belo.
ResponderEliminarBeijo
Uma escrita concisa e bela.
ResponderEliminarbeijinho
Uma bela foto, em que as pedras parecem polidas pelo tempo. Um sugestivo poema a evocar a partilha essencial à vida. Abraços.
ResponderEliminarTalvez por ser íngreme é que vale a pena percorrê-lo. Tal como a tua imagética poética.
ResponderEliminarBjinho, Filipe
ResponderEliminarEu também percorro a sua escarpa.
Abraço, amigo.
Irene Alves
É por caminhos íngremes que se constrói a vida!
ResponderEliminarMagnífico poema!
Bjs
Ailime
"chegámos à fala
ResponderEliminarde mãos dadas
no íngreme caminho das pedras"
... e cumpriu-se o poema.
Adorei.
Beijinho, Filipe.