Neste chão de ressonâncias
marés vivas
marnotos
marinhas valentes
e outros relâmpagos
transportámos
um sol de mãos cheias
à cintura um mar de sargaços
Nus de tudo
soprámos o espinho
que nos sangrava as pétalas
descobrimos as mãos
e os lábios ao entardecer
dulcíssimos
oferecemos ao rio
uma rosa de sal
eufrázio Filipe
Colectânea "Chão de Marés" editora Lua de marfim
Neste mar o poema vinga
ResponderEliminarmesmo sempre e até
"uma rosa de sal".
Para tempero de Maio
o rio a vau atravessado...
e o sol não se perdeu(?)
Abraço.
E abrimos novamente o caminho para a Vida...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Como sempre, maravilho!!
ResponderEliminarBeijos
e eu que bem nadaria neste Mar :)
ResponderEliminarExcelente poema.
ResponderEliminarGostei imenso.
Continuação de boa semana, caro amigo.
Abraço.
Como sempre um belo poema. :)
ResponderEliminarBeijinhos,
A.
Dulcíssimo
ResponderEliminarcom essa rosa
de sal.
Bjs,
mz
Quando aspirada a essência das coisas, o verso só pode chegar "dulcíssimo" à boca do leitor. Belo!
ResponderEliminarBj, Filipe 😊
Bom dia, poema é perfeito, sopra o espinho amargo para procurar algo mais doce.
ResponderEliminarAG
A doçura...apesar do sal necessário às rosas.
ResponderEliminarBJ
ResponderEliminarTentamos ser procurar algo
amenizante.
Gostei.
Um abraço amigo.
Irene Alves
Belíssimas metáforas!
ResponderEliminarBeijinho
Um doce e belo entardecer!
ResponderEliminarLindíssimo poema.
Bjs
Ailime
Uma bela imagem...
ResponderEliminar"Neste chão de ressonâncias
marés vivas
marmotos
marinhas valentes
e outros relâmpagos..."
Boa noite!
É, agora, um rio com aromas de maresia.
ResponderEliminarBeijinho, Filipe.