A cantarolar metias nos púcaros
uma feira de barro
mas hoje estavas tão só
a apascentar azuis
murmúrios barcos
de mãos nos ouvidos
a cantarolar pintavas lábios
com os lábios
nas nossas bandeiras
mas hoje estavas tão só
imaculada inteira
a dar vida aos pássaros
Despiste-te
por um instante
no espelho do cais
só mas nunca isolada
nas tonalidades melódicas
dos mares desgrenhados
isenta de palavras
e outros destinos
Eufrázio Filipe
e um instante foi o bastante
ResponderEliminarApenas... ali!...
ResponderEliminarAbraço
E ainda assim, assistida.
ResponderEliminarLindo demais, parabéns!
Um poema fantástico que merece morar num livro.
ResponderEliminarbj
gostei :)
ResponderEliminarLindo.
ResponderEliminarUn abrazo grande.
mar
... por vezes o silêncio tem uma cor dourada, por vezes o silêncio traz-nos de volta ao mundo, ou simplesmente ao nosso mundo, onde divagamos ...
ResponderEliminarUm beijo n´oteudoceolhar *
Podemos estar só, pensar que não temos palavras... mas encontramos sempre um rumo, um destino no azul do tempo... E esse momento vale a vida inteira...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Boa tarde Poeta,
ResponderEliminarUm poema azul a cantorolar nas asas dos pássaros.
Bjs
Ailime
(Tenho que reler e reler este belo poema,))!
Lindo poema. BJS
ResponderEliminarUm doce Mar de palavras, que me fez sentir mais acompanhada.
ResponderEliminarObrigada, Poeta.
Beijinhos
por vezes é necessário, e urgente
ResponderEliminaro estar só (no cais)
beijinhos
:)
Um destino sem mais palavras.
ResponderEliminarUm beijinho
É lindíssimo!
ResponderEliminarbeijinho
Aos amigos queridos: deixei um pequeno mimo no meu blog como agradecimento por toda a solidariedade que recebi nestes tempos tão difíceis.
ResponderEliminarQuando puderem, por favor, passem por lá!
Meu carinho a todos!
Helena
Foi quanto bastou.
ResponderEliminar"Despiste-te / por um instante /
/no espelho do cais".
Sem palavras nem destinos
tudo se tornou compreensivel.
Cristalina verdade.
Abraço poeta. Eu, na gravilha da curva.
Mesmo quando desgrenhados, os mares são os espelhos que melhor reflectem a beleza das tonalidades melódicas.
ResponderEliminarAbraço fraterno poeta
Há muito que não precisa de palavras.
ResponderEliminarE, depois de longa ausência, aqui lhe mostro um outro videopoema meu O Pó https://youtu.be/TuztHs6loYw Cumprimentos!
só...mas tão real como a vida por dentro do poema.
ResponderEliminare...um pouco mais de azul...seria céu.
ResponderEliminarHá pessoas tão cheias que não cabem no(s) espaço(s)...
ResponderEliminarPoema que vale por si e em si!
BJ
Vim percorrendo os teus poemas com prazer.
ResponderEliminarAinda bem que te encontro.
Beijinho, Filipe.