POR SOBRE AS ÁGUAS
No chão que pisamos
passava um rio
plasmado nos espelhos
em desalinho
exorcizando as margens
Aqui deixámos sinais
traços de luz
a morfologia do movimento
Hoje escrevo a preto e branco
à pergunta do rio azul
caminho por sobre as águas
ocupo-me do porvir
Eufrázio Filipe
E há
ResponderEliminartanto por_vir
Aceleremos o passo
Poeta
Aceleremos o passo
a caminho do rio azul
direitos ao sul
Uma fotografia bonita e intrigante.
ResponderEliminarUm poema reticente...
Abraços.
É o rio da nossa vida
ResponderEliminar:)
Os espelhos... as margens da nossa vida...
ResponderEliminarÁs vezes, escreve-se a azul; outras, fica um retrato a preto e branco...
Beijos e abraços
Marta
Ocupamo-nos "do porvir"...
ResponderEliminarAbracinho :)
Reflexos de um caminhar que se quer seguro, sempre em frente.
ResponderEliminarEm direcção ao que faremos por_vir.
Beijos, Poeta!
quando os rios secam, apenas a memória da morfologia. e do movimento...
ResponderEliminarnunca as mesmas águas passam sob a mesma ponte.
abraço, Poeta
Na consonância das cores os rios sempre a correr nos desejos do poeta.
ResponderEliminarE, se do branco e do preto
outras hão de vir, que seja
o vermelho a borbulhar nas vidas repartidas
entre verdes e azuis
Abraço
A excelência expressada em
ResponderEliminarpoema e imagem!
ResponderEliminarOs espelhos refletem os sinais da alma...
Belíssimo
Bom resto de semana
Bjgrande do Lago
há dias assim, há dias em que os espelhos nos mentem dizendo verdades, ou não.
ResponderEliminarsua forma de escrever poesia é ímpar e bela, se eu lesse um dos seus poemas mesmo sem estar assinado,sem pestanejar eu diria:
-é do Eufrázio Filipe
a imagem que escolheu é igualmente muito bela.
saudações poéticas
:)
Eufrázio Filipe, meu grande poeta!
ResponderEliminarBeijinho
"Por sobre as águas" uma torrente de magnífica poesia ao encontro do Rio Azul que, como um espelho, reflecte a sua elevada alma poética.
ResponderEliminarA imagem é de uma beleza enorme.
Bjs
Ailime
No leito seco do rio só o poeta pode encontrar o azul das águas.
ResponderEliminarAbraço fraterno
Lindo poema.
ResponderEliminarAs aguas não voltam,
passam e deixam saudade.
beijo
A cada passo que damos deixamos um sinal e levamos outros sinais; gostariamos que fossem azuis as pegadas deixadas nesses passos, mas nem sempre são; não são as que deixamos nem serão as seguintes; há sempre uma mistura de tons, pois assim é a vida, um mesclado de cores, uma complexidade de emoções. Mas há que seguir em frente, continuar a escrever a nossa passagem por aqui, mesmo que muitas vezes sejamvpalavras em preto e branco. Amigo, um bom fim de semana e obrigada pela partilha de tão bela poesia. Um beijinho
ResponderEliminarEmilia
Esse rio, que se chama vida, e que se move tão subtilmente, que quase não se nota...
ResponderEliminarExcelente.
ResponderEliminarGostei muito.
Bom Domingo!:))
E transpostas a voz dos rios, tão azul como a vertigem da corrente e das palavras...
ResponderEliminarUm beijo meu Amigo.
apenas os poetas se podem ocupar do que ainda está por.vir
ResponderEliminarÉ no mergulho das "reflexões" que se pode visionar-se um ad-vir...
ResponderEliminarSempre em patamares poéticos quase insondáveis, Filipe.
Bjo