VERTIGEM DE PALAVRAS
Arredondadas as arestas
nunca os meus olhos
foram exagerados
quando pensava ver os teus
à flor das águas
por sobre as margens
no tempo dos jacintos
e das marés vivas
a desandar por um fio
nada mais aconteceu
a não ser
uma certa vertigem
de palavras na escarpa
Eufrázio Filipe
Gostei. "Vertigem de palavras na escarpa."
ResponderEliminarUma imagem muito poética.
Um abraço e bom fim de semana
As palavras estremecem, mas conhecem bem a escarpa que habita o poema.
ResponderEliminarAbraço meu irmão
É como ver as palavras no fundo do abismo .
ResponderEliminar:)
Ou não fosse a escarpa
ResponderEliminarAquele (des)conhecido lugar
onde o teu poema nasce e acontece
Mesmo sobre a escapa, tenta pensar ver os olhos que flutuam sobre as águas.
ResponderEliminarBelo
Abraços
SOL
As palavras nunca exageram...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
~
ResponderEliminar~ Há sempre muita emoção na vertigem...
~ ~ Beijo amigo. ~ ~
~ ~ ~
Sempre um prazer ler e sentir suas imagens poéticas.
ResponderEliminarE foi tanto...
ResponderEliminar:)
É a vertigem que mata...
ResponderEliminarAs vezes gosto dos exageros...rs
ResponderEliminarBeijo.
Por vezes vale a pena dançar no arame.
ResponderEliminarAbraço,
mário
Aqui, há sempre um mar/oceano de talento, e sem vertigens!
ResponderEliminarBom domingo!
A vertigem das palavras descendo a pique sobre a evocação de um certo olhar.
ResponderEliminarBelo poema, como sempre!
xx
Gostei, meu amigo, desta sua
ResponderEliminarvertigem das palavras.
Desejo que se encontre bem.
Um abraço
Irene Alves
ResponderEliminarA metáfora sempre sugerindo mais do que afirmando. Por tanto, a minha admiração.
Um beijo
Boa tarde, as palavras são ou não são bem-vidas, alguma causam vertigens.
ResponderEliminarAG
queiras ou não as palavras ficam gravadas na escarpa - como se o poema fora vertigem. apenas!
ResponderEliminarforte abraço, meu caro Poeta.
Entre metáforas navegando, nada podemos dar como certo!
ResponderEliminarLimamos arestas, vê-mos tudo com clareza, mas as marés vivas, vertiginosamente, transformam o sonho em escarpas difíceis de escalar.
Ainda que assim não seja, gosto de dar a minha interpretação às suas divagações poéticas.
Por certo um defeito meu.
Um abraço poeta!
ResponderEliminarUm chão pontiagudo que brota palavras. E elas enamoradas acabam por ficar, elegendo a escarpa como sua morada.
Abraço
Olinda
E nas escarpas cresceram os jacintos para segurarem as palavras...
ResponderEliminarUm beijo, amigo.
eu gosto de jacintos de água
ResponderEliminare do tempo das palavras
Eufrázio,
ResponderEliminarGostei do casamento entre a imagem e o poema.
Parabéns.
é, nada mais aconteceu,
ResponderEliminarmas vertigem
e foi tanto
belissimo poema, Eufrázio.
beijo.
Como inventar uma verdade para vida sobre um fio... Escarpa é uma palavra lírica!
ResponderEliminarAbraço,
É preciso ousar fazer travessias: poéticas e outras...
ResponderEliminarBjo, Mar :)
Por amor se ultrapassam quaisquer vertigens.
ResponderEliminarBeijinhos, MA. :)
As palavras escarpadas resvalam em êxtase!
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