INOCENTES ARDEM FAÚLHAS
Sempre que o mar
nos bate à porta
povoado de sílabas
só às mãos cheias
ousamos escrever
desprendidos
num abraço de luz
a crescer até às cinzas
Sempre que o mar
nos bate à porta
caminhamos por sobre as águas
no chão da casa
mas à hora da leitura
inocentes
ardem faúlhas
Li-te em alta voz.
ResponderEliminarSaudades.
:)
Na hora da leitura o teu mar incendeia-se.
ResponderEliminarBelo poema.
Uma abraço irmão
Serão mesmo inocentes as faúlhas que ardem, Mar?
ResponderEliminarNão existem faúlhas sem fogo nem brasas sem lume!
Um abraço.
ResponderEliminarUm mar para incendiar os passos (sobre a água).
Beijo
Esta poema tocou-me bem ao fundo! Belíssimo! bjs
ResponderEliminarPoema de poe_mar
ResponderEliminarà hora de leitura
(belo, isto)
Ardem faúlhas no mar que nos bate à porta.
ResponderEliminarAbraço,
mário
"Sempre que o mar nos bate à porta" há barcos que incendeiam ausências...
ResponderEliminarUm beijo, amigo.
Tenho caminhado tanto por sobre as aguas, sem encontrar o chao de minha casa...
ResponderEliminar~
ResponderEliminar~ ~ Faúlhas inocentes-- elevada linguagem poética...
De um mar arável só podem sair mãos cheias de poemas.
ResponderEliminarGosto dos que sobrevoam ondas e nos batem à porta.
Beijo meu.
sílabas como fagulhas ardentes - e um chão em brasa!...
ResponderEliminar... e um mar de espuma!
abraço, Poeta!
se bate à porta, é bem vindo
ResponderEliminarum abraço
Sabes que o mar me dá tanto medo!!!
ResponderEliminarPor vezes o mar inunda tudo o que o rodeias e não sobra nada.
ResponderEliminarSempre IMENSO sentir.
Um beijinho
Sonhadora
O mar nos envolve com um abraço de luz.
ResponderEliminarBeijos!
Lindo! O mar sempre fonte inspiradora!
ResponderEliminarBj
Ailime
A Poesia tem
ResponderEliminaro poder maravilhoso de nos arrebatar.
Belos versos.
Encantada
Bom dia de domingo e uma nova semana
excelente pra nós!
Bjins
CatiahoAlc/ReflexoodAlma
Também gosto de ler em voz alta estes poemas burilados na luz! Lindo.
ResponderEliminarbj
O mar é inspirador, mas inspirados e originais são os teus versos que tão deliciosamente se saboreiam, sem conhecer a receita!
ResponderEliminarBJO. :)
Juntam-se palavras
ResponderEliminardá-se-lhes um sopro
e incendeiam-se
as brasas rubras
- o poema.
Belíssimo!
ResponderEliminarBjs