Silvestre a lamber o leito
por onde corre
num acorde de timbres
sereníssimo o rio
atravessou
passo a passo
a sombra das pontes
desaguou sem amos
no chão das marés
barco desgrenhado
quase perfeito
a lapidar as águas
Passo a passo
demorou-se por um fio
a subir às gáveas
precipitou-se
do último verso
do seu poema
mas resiste
olhos abertos
na linguagem dos espelhos
E ainda bem que resiste...
ResponderEliminarBelo!
Deixo um beijo
Tudo isso que o Silvestre faz de livre e espontânea vontade, será aquilo a que se dá o nome: Liberdade?
ResponderEliminarUm beijo!
:)
E a cada brisa balançam e 'precipitam-se'...
ResponderEliminarresistir _ quem há de?
Que bonito isso...
ResponderEliminarmas resiste
olhos abertos
na linguagem dos espelhos
Beijinho.
Resistamos como o rio!
ResponderEliminarAbraço
Belíssimo! "Desmoronou-se por um fio"..., "mas resiste..."!
ResponderEliminarEis a questão! Bj Ailime
~
ResponderEliminar~ Correu, no seu leito, sereno, indiferente à sombra das pontes e alcançou a tranquilidade dos espelhos de água...
~ ~ Resiste...
~ ~ ~ Gosto...
ResponderEliminarE 'desaguou sem amos'. Excelente imagem.
Abraço
Olinda
no chão da marés - onde tudo irrompe...
ResponderEliminarabraço. meu caro Poeta.
"Na linguagem dos espelhos"
ResponderEliminarOs olhos captaram
o grito(eco)da continuidade:
seguir sempre...
Poema grandioso!!
Bjs.
A linguagem dos espelhos é o reflexo do teu mar, Poeta.
ResponderEliminarAbraço
È bom que resista!
ResponderEliminarBjs
ResponderEliminarResistirá.
Beijinho
Os espelhos dizem sempre a verdade!
ResponderEliminarAbraço Poeta!
O poeta a ver-se ao espelho partilha reflexos que o olhar pressente.
ResponderEliminarResistir mesmo quando parece
ResponderEliminarnada valer a pena...
Resistir como o amigo faz, também
através da sua poesia.
Bom 1º. de Maio.
Bj
Irene Alves
quase perfeito
ResponderEliminar"Resistir, quem há de?"
ResponderEliminarPerfeito!
Abraço carinhoso, poeta!
A minha cidade (Mirandela) é atravessada por um rio, com a velha ponte românica de olhais expressivos e outras menos românticas. Escrevo, frequentemente, tendo o espelho/rio como cenário. Não é a minha fonte de inspiração mas é inspirador. Corre livre, indiferente a regras, a amos, alcançando o objetivo da sua natureza: acolher seus parentes e, em comunhão, abraçar o mar, ainda que tenha havido intervenção humana no desenho do seu percurso...
ResponderEliminarGostei imenso da simbologia presente no poema e da estrutura original. Parabéns.
Bjo, Mar
Tropeçou em letras mas acordou num poema.
ResponderEliminarFantástico texto, pura diversão literária.
°º。✿✿° ·.
ResponderEliminarImagem poética muito lírica... parabéns!
Ótimo mês de maio, com muitas alegrias.
Bom fim de semana!
Beijinhos.
°✿⊱º°。♪
No chão das marés, ou na linguagem dos espelhos é que nascem poemas assim.
ResponderEliminarBeijo.
um poema, assim os sinto, são como os quadros- cada um os interpreta como os sente...
ResponderEliminarabraço
Belíssimo poema! Uma pintura!
ResponderEliminarLinda foto e flor.
ResponderEliminarLuanda.
dosamoresmeus.blogspot.com