publicado no "A linguagem dos espelhos" 1982
Arde a madrugada na incandescência
dos nossos lábios
tangem cordas de oiro e prata
os nossos dedos
transportamos anéis de fogo
no interior dos corpos
labaredas cingidas
nas línguas
No regresso é o caminho que nos trás
exaustos de muitos pesos
rangem os corpos
mas dos lábios
saltam faúlhas que nos alimentam
até arder de novo a madrugada
Belíssimo! A madrugada que se deseja ardentemente. Bj Ailime
ResponderEliminarAs madrugadas ardem depressa ou lentamente. A saudosa madrugada ardeu depressa e apenas resta o fumo nos anos e um travo amargo nos lábios que poucas palavras conseguem acender.
ResponderEliminarxx
Até arder uma e outra vez...
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, MA! :)
cravos em fogo
ResponderEliminaradormecido
mas, ainda com faúlhas...
:)
Num mundo, onde tudo é efémero, só a flor ganhou um pedaço de eternidade...
ResponderEliminarBeijos
E há-de arder!
ResponderEliminarAbraço
Que o fogo liberte o espírito da liberdade.
ResponderEliminarGostei imenso desta madrugada de fogo, ardente, auspiciosa...
ResponderEliminarQue assim sejam elas, frequentemente!
Bjo, (de)Mar :)
Uma excelente homenagem.
ResponderEliminarBoa tarde!:))
De amor e revolução se fazem as madrugadas.
ResponderEliminarBelo poema.
Abraço
Que os cravos se multipliquem pela madrugada da esperança que há em nós.
ResponderEliminarBonito, Mar.
ResponderEliminarBeijo.
Não creio que seja ainda na próxima 6ª feira...
ResponderEliminarMas nós, os poetas, procuramos colaborar (com palavras) a ver se isso vem a acontecer...
Um abraço!
Que a madrugada traga sempre um raio de esperança a todos nós.
ResponderEliminarBelissimo poema.
Beijinhos
Maria
Muitos de nós buscamos a madrugada libertadora,e traga cravos de esperança que andam desfolhados de tanto mal que que lhe fizeram.Feliz 25 de Abril!Beijinho
ResponderEliminarLisa
ResponderEliminar"até arder de novo a madrugada"
Um beijo
Pois que arda, rubra e incandescente, até ser dia!
ResponderEliminarUm beijo.
que as faúlhas se façam labaredas. e as bocas grito. e lábios favos de mel...
ResponderEliminarforte abraço, Poeta
25 de Abril, Sempre.
O fogo (a força)na construção
ResponderEliminarda chama da liberdade a
cada dia...
Muito belo!!
Bj.
PS:Que título belo "A linguagem
dos espelhos"...
neste dia costumo oferecer-te cravos, porque tu gostas!
ResponderEliminarhoje passei para roubar-te um,
para acreditar em Abril!
há quarenta anos, quando saí de casa para ir trabalhar, havia uma "estranheza" nas ruas, não sabia ainda de uma "revolução em Lisboa", assim diziam dela as gentes na cidade invicta :)
mas o dia estava lindo!
beijo.
~
ResponderEliminar~ ~ Que as nossas palavras e os nossos sentidos cantos,
sirvam para que surja essa ardente alvorada, purificada
e rejuvenescida, em magníficos tons esplendorosos. ~ ~
~ ~ Saudações democráticas e um cravo vermelho. ~ ~
Assim será!
ResponderEliminar(Belíssimo poema)
Beijo
Que venham mais madrugadas assim...
ResponderEliminarBjs
Sentido, bem ao teu jeito, Poeta !
ResponderEliminarImagem/mensagem forte: 'dos lábios/saltam faúlhas que nos alimentam'. E imensa !
Que a madrugada nunca deixe de arder... sempre e sempre...
ResponderEliminarQue as vozes dos poetas não se calem e que a madrugada não tarde.
ResponderEliminarUm beijinho com carinho
Sonhadora
"Até arder de novo a madrugada" ...
ResponderEliminarSó este verso vale o poema todo.
Um beijo, amigo.
É urgente que arda uma nova madrugada e que das suas cinzas se erga um novo dia. :)
ResponderEliminar
ResponderEliminarE é no peito que se dará o encontro de incandescências, novas e antigas, que iluminarão os nossos dias.
Abraço
Olinda
Eu quero acreditar na chama da Liberdade!
ResponderEliminarEu ainda acredito na cor dos cravos...
Abraço!
arde, hoje também
ResponderEliminarum abraço