Quando chegaste
sangravas de uma asa
menina dos meus olhos
pátria efémera
a rasgar palavras
despida de tudo
regressaste ao concerto
dos meus silêncios preferidos
vestiste a cal de branco
num véu de noiva
e escreveste uma frase
trinada nas paredes da casa
que ainda hoje conservo
no coração das pedras
há pássaros em riste
Pátria triste
ResponderEliminarde coração em riste...
Enquanto houver pássaros, há esperança!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos!:)
No coração das pedras, os pássaros aguardam o dia em que a pátria deixará de ser efémera e então voarão livres.
ResponderEliminarAbraço Poeta
poeta,
ResponderEliminarsem asas cortadas
todos os bandos estão em riste
O ritmo, a beleza, sempre presentes, nestas poesias!
ResponderEliminarBjs
Os pássaros são a esperança de liberdade, o sonho de alcançar outra dimensão para esta pátria tão martirizada.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo
Continue a cuidar das paredes e dos pássaros ate, estes, poderem cuidar-se!... As paredes devem continuar a manter-se verticais e seguras, capazes de segurar o telhado nas palmas da mãos limpas; evitar a cal viva, mas, de viva, não evitar a voz... e a própria. As paredes também sussurram e entre sussurros chegam ao grito que a liberdade conquistada permitiu à construção... construindo-nos em Liberdade!... O telhado é muito importante e os pássaros sabem disso. Os passarões também. Pelos sim e pelo não, um telhado bem cuidado é um telhado mais forte, fazendo das palavras escritas na cal das paredes, mais seguras e livres... e sempre prontas para segurar as paredes que as acolhem, as mesmas paredes que seguram os telhados nas palmas brancas das mãos limpas!...
ResponderEliminarSem pessimismo, nem tão pedra nem tão pássaro... a vontade de ser pátria, sempre em riste!...
Abraço
A natureza das asas, e o voo, imprescindível dos pássaros.
ResponderEliminarBom domingo.
E se segue o voo.
ResponderEliminarÉ preciso.
bjs nossos
no coração das pedras
ResponderEliminarpor vezes
sai uma lágrima...
:(
Pássaros prontos, quase prontos para levantar voo!
ResponderEliminarMuito belo!
Em riste vejo o seu talento e, na íris desse olho, um pássaro em voo rasante! Sem asas feridas e coração cheio de esperança numa Pátria livre!
ResponderEliminarUm beijo, Poeta!
Se não cortarem as asas aos pássaros....estes poderão voar e, talvez a esperança nasça de novo.
ResponderEliminarVoltei ao meu blogue!
Um bj e uma semana muito feliz.
Graça
Há pássaros em pleno
ResponderEliminarvoo libertário,dando significado
ao coração das pedras...
Sempre belo teu voo poético!!
BJ.
E sobrevive a liberdade.
ResponderEliminarbjs
Em riste...
ResponderEliminarMuito belo!
Bj
E que voem sempre os pássaros e que risquem o céu com a palavra esperança...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Gostei :) Por vezes, quando rasgo palavras, ganho ferida nas asas, mas sinto que voo ainda mais!
ResponderEliminarObrigada por comentar o meu blog!
aparições que subjugam de tão luminosas...
ResponderEliminarabraço, Poeta.
A pátria sangra em efemeridade, quando não em adiamento. E não existe voo que alegre e liberte o coração das pedras.
ResponderEliminarxx
No coração das pedras, há poesia.
ResponderEliminarLindo!
Beijos,
Inês
Se há pássaros em riste, há que ter esperança nos dias que passam, mesmo em caminhos de pedras...
ResponderEliminarUm belo poema, amigo.
Beijo.
Grande musa é o coração!
ResponderEliminarexplode em palavras ,
e é lindo!
Que os pássaros possam voar livremente!
ResponderEliminarE os pássaros em riste vão voar mesmo com as asas em sangue.
ResponderEliminarAbraço,
mário
ResponderEliminarPássaros prontos.
Beijinho
De repente Abril
ResponderEliminare as andorinhas, em riste como pequenas armas.
A palavra clara.
Contra.
Abç da battips
Poeta
ResponderEliminarEsperemos que os pássaros ganhem asas e voltem a voar em liberdade.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Pássaros ... que lengua más bonita la tuya ;)
ResponderEliminarBesitos
Já que existe dor,
ResponderEliminaralguma coisa aprender e,
com a liberdade tudo pode começar,
regressar também,
"e escreveste uma frase
trinada nas paredes da casa"
o que é importante se conserva e,
terminas com belos versos,
esse "no coração das paredes"
com os pássaros à espreita,
as palavras que ainda voarão,
os gestos que ainda se vão soltar.
Continuação de bons escritos e tudo de bom.
como o coração das casas
ResponderEliminarum abraço
A casa é o último refúgio...até para pássaros de trinados tristes em riste!
ResponderEliminarAbraço
Boa tarde,
ResponderEliminarEm nós, como nos pássaros existe a esperança da liberdade da dignidade.
Poema maravilhoso bem construído.
Abraço
ag
Pássaros feridos que esperam ser curados para regressar ao voo sonho.
ResponderEliminarBjo :)
Ficamos a sonhar com voos em riste sem sermos capazes de partir as pedras.
ResponderEliminarBelíssimas imagens poéticas!