A FINGIR DE PÁSSAROS
A minha escarpa
tem uma janela
escancarada para o mar
mesmo por sobre
barcos de passagem
latidos de cães
e metáforas
Neste sítio fustigado
onde nidificam
ventos e relâmpagos
ouvi um grito
em carne viva
mais real que os verdadeiros
soltei-o
e as palavras voaram
a fingir de pássaros
E migraram para outros lugares?
ResponderEliminarNão é fácil chegar à sua escarpa, mas depois de a alcançar, escancaramos a janela e ficamos em êxtase profundo a ver o mar, eterno, sem fundo e sem fim, como diz a canção!
ResponderEliminarObrigada, por ter esperado por mim, nesta escarpa encantada.
Gritos em carne viva têm de ser libertos, para que nos cheguem o chilrear reparador de pássaros.
Muito inspiradora a sua escarpa, Eufrásio.
Um beijo levado pelo vento.:)
Eu gosto das janelas escancaradas.
ResponderEliminarSeu poema é lindo.
Beijo.
Em voo completamente livre, hoje.
ResponderEliminarBeijo.
É a Liberdade nas asas das Palavras!... O desabafo!...
ResponderEliminarAbraço
No destino, deixarão de ser pássaros.
ResponderEliminarServirão de alimento a quem lhes dá guarida.
Belo!
Beijo
As palavras têm asas.
ResponderEliminarUma janela aberta para a Evasão.
ResponderEliminarApreciei muito este poema!
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ResponderEliminarSons alados que, por o serem, libertam.
Beijo
Laura
Ouvem-se, todos os dias, gritos em carne viva, até que sejam eles a gritar.
ResponderEliminarAbraço,
mário
Belos versos,e
ResponderEliminarque as palavras(e não só)voam sempre.
Sorriso
Mais um poema maravilhoso
ResponderEliminarAdorei
gostei especialmente
ResponderEliminara fingir de pássaros
As palavras sabem voar.
ResponderEliminarDevíamos aprender com elas...
Um beijo
As palavras voaram
ResponderEliminarcom a rota da
liberdade dos pássaros...
Muito belo!
A tua escarpa chama-se poesia...
ResponderEliminarQuando a poesia acorda quer voar. Convém ter a janela fechada se a queremos manter por perto.
ResponderEliminarPássaros enfim libertados!
ResponderEliminarÉ um poema, ou um quadro?
ResponderEliminar(é que também se desenha com versos belos...)
ResponderEliminarEscarpa mágica, fonte de inspiração e de palavras prenhes de vida.Deixai-as voar fingindo-se de pássaros e de sementes prontas a germinar...
Abraço, Mar Arável.
Olinda
Que bom seria se nos transformássemos
ResponderEliminarem pássaros...
Bom fim de semana.
Bj.
Irene Alves
em tua escarpa o escutam-se uivos de belas metáforas...
ResponderEliminarabraço Poeta,
Palavras-pássaros...tão necessárias!
ResponderEliminarbjs
Bem interessane, este seu poema!
ResponderEliminarUm abraço!
Palavras ao vento??
ResponderEliminarSó que desta vez no melhor dos sentidos!
Na comemoração do 1º ANIVERSÁRIO, há um SELO à tua espera nos JARDINS DE AFRODITE.
Beijinhos e bom fim de semana
(^^)
ResponderEliminarÉ o lugar amanhado ao jeito de semear gritos "em carne viva". Voem as palavras...
Um beijo
(E todas as ilusões e os sonhos, voaram juntos)
ResponderEliminarum abraço, Poeta.
ResponderEliminar... e palavras voam até aqui fico rendida doida pra voar como pássaros.
ResponderEliminarEntendi agora o seu apego aos relâmpagos...
ResponderEliminarBom domingo em poesia(s)
Seria o desenho mais fiel do que o poema? A complexidade da vida em forma de palavras. Ah, poeta, em sua ilha de escarpas e relâmpagos há um mundo de luz e sombra que nem todo desenho pode representar. Apenas, talvez, a romã... Abraços.
ResponderEliminarUm belíssimo grito poético!!!
ResponderEliminarUm dia com muita alegria!!