sábado, 22 de junho de 2013

ROUBEM-ME TUDO






Roubem-me tudo
os lápis de cores
as minhas flores preferidas

mas não me roubem
os olhos por onde vejo
um mar que não se verga

Roubem-me tudo
menos um verso

 

33 comentários:

  1. Penso que até isso nos roubam....não roubam os olhos mas roubam o mar.

    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Esse verso é a moradia do essencial.
    Muito bom!

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. A sua ótima poesia jamais alguém terá o direito de roubar, nem você... Abraço

    ResponderEliminar
  4. Há coisas que ninguém nos pode tirar... e ainda bem...

    Um abraço, Eufrázio

    ResponderEliminar
  5. Os versos ninguém me rouba porque eu escondo-os. A esperança já ma roubaram mas eu não digo nada aos meus filhos e então, eles continuam a ter esperança e, por isso, embora eu não tenha a minha esperança, tenho a esperança deles.
    Um abraço sem vergas

    ResponderEliminar
  6. "Eles", como são insaciáveis, vão continuar a roubar-nos, até os nossos poemas.

    ResponderEliminar
  7. E o verso será sempre sobre"um mar que não se verga".

    Abraço,
    mário

    ResponderEliminar

  8. Que no-lo não roubem! Porque é nele que se escreve o olhar.

    Laura

    ResponderEliminar
  9. Que as forças da natureza e a resistência da alma nunca se quebrem: tem toda a razão.

    Muito bonito.

    Um bom domingo!

    ResponderEliminar
  10. Excelente.
    Os seus poemas mais minimalistas têm uma intensidade prodigiosa.
    Parabéns!
    Bj. :)

    ResponderEliminar
  11. Lindo! O olhar e a poesia sempre juntos. Bj Ailime

    ResponderEliminar
  12. Nem o verso nem o mar pois a vida reside aí.

    Bj

    ResponderEliminar

  13. Se a poesia resiste, que mal não terá remédio?


    Um beijo

    ResponderEliminar
  14. Gosto de olhar o mar que esconde muitos segredos. Ainda mais dos que estão desvendados.
    SAUDAÇÕES,
    J

    ResponderEliminar
  15. Há coisas sem as quais não podemos viver.

    Beijinho

    ResponderEliminar
  16. Roubem-me tudo menos a voz da razão...
    Bj.
    Irene Alves

    ResponderEliminar
  17. A vida é assim, um ciclo,
    uma viagem de trem e um incessante encontro e desencontro.
    Quem sabe seja por isso que ela é
    tão delicada e misteriosamente única e bela.
    Estou feliz por Deus me permitir
    estar visitando seu blog nessa viagem linda ,
    onde conheço tantos amigos e (as)entro em suas casas virtual
    e sou recebida com tanto carinho.
    Uma feliz semana minha doce e linda amizade.
    Beijos com todo carinho,,Evanir..
    Sua Amizade pra mim é tudo..
    Por isso sempre que puder estarei aqui no seu blog.

    ResponderEliminar
  18. Já quase nada há para ser roubado...
    E o mar está chão, demasiado chão...
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  19. Dei comigo a sorrir com este post, e que bom é sorrir!
    Porquê?
    Penso que é das poucas coisas que não nos podem rouba: o verso.

    ResponderEliminar
  20. um Mar que não verga: assim ARÁVEL!...

    abraço fraterno, Poeta

    ResponderEliminar
  21. menos os versos, muitos versos... e, muito bons ;)

    ResponderEliminar
  22. Nem o mar nem a poesia são propriedade de ninguém...
    A fotografia também é magnifica e é nesse olhar que nasce toda a poesia da alma.
    Em dias negros basta olhar as ondas e a força indomável da natureza, o azul das águas e os teus poemas e tudo se tarnsforma.

    Beijos

    ResponderEliminar
  23. Roubem-me tudo, menos a capacidade de sonhar...

    Gostei muito e agradeço a visita!

    Boa semana!

    ResponderEliminar
  24. Não espalha isso, Eufrázio, pelo andar da carruagem, terão que pagar impostos até se olharem o mar, o céu azul e nos encher de poesia!

    ResponderEliminar
  25. "mas não me roubem
    os olhos por onde vejo
    um mar que não se verga

    Roubem-me tudo
    menos um verso"

    Excelente!

    ResponderEliminar
  26. Muito bonito o poema e a imagem!
    (Inspirou-me uma quadra. Adoro o mar!)

    Bom fim-de-semana!

    ResponderEliminar