Regressados os barcos
às areias movediças
com mãos de linho
por um fio
tricotavas sinais
que se ajustavam
ao nosso corpo
guardavas segredos
pátrias navegáveis
e outros céus
como pedras
em voz alta
na escarpa
Regressados os barcos
repetidos
nada mais foi importante
que o pão beijado
no labirinto
dos teus lábios
E é tudo o que importa.
ResponderEliminarQuando dois grandes talentos se unem, só pode acontecer algo de sublime!
ResponderEliminarEduardo Gageiro deve concordar plenamente que...
" Regressados os barcos
nada mais foi importante
que o pão beijado
no labirinto
dos teus lábios"
Que felicidade, quando os barcos regressam!
Abraço.
beijos com sabor a sal...
ResponderEliminar:)
O pão beijado,era aquele que caia ao chão,beijado já se podia comer.
ResponderEliminarTempos de fome,nada se podia,pode,desperdiçar.
Abraço,
mário
E pouco mais importa...
ResponderEliminarBj
A fome que se deseja e se procura.
ResponderEliminarAbraço
Comovente e belíssimo!
ResponderEliminarSou particularmente sensível aos pescadores, às suas terras e aos seus mares ou rios e tu trouxeste-os aqui pela imagem e pelos versos, gritando vida, a vida intensa que eles representam e nos trazem em forma de "pão".
Voltar aqui é sempre o sítio onde me encanto com a poesia, com a forma como "cantas" a vida, todas as vidas, as mais intensas.
Beijos
Amanhã, na outra margem para um forte abraço.
ResponderEliminarE erguer a taça de vinho e gritar por Portugal, Portugal!
Sorte de quem tem lábios seus por onde navega o sabor da chegada!...
ResponderEliminarBom fim de semana
Abraço
Que maravilha.
ResponderEliminarBeijinho*
Mais um belo momento...
ResponderEliminarregressados os barcos. Quando se espera e se abraça
Abraço
:))) Bonito! :)
ResponderEliminarBeijo de sal lembrando que a vida necessita de tempero.
ResponderEliminar
ResponderEliminar"O pão beijado"
Num tempo em que já nada nos chega "mão beijada".
Um beijo
Beijo, que pode, ou não, ser metáfora.
ResponderEliminarPão, que pode ou não, ser matéria.
Ambos, indiscutivelmente, indispensaveis à vida, vida de afectos, vida de subsistência: complementam-se, fundem-se.
Abraço.
Palmas, palmas....
ResponderEliminarno labirinto dos lábios, a fome que arde - na urgência.
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta.
"com mãos de linho
ResponderEliminarpor um fio
tricotavas sinais"
Delicada trama.
Doce poeta!
Abraço daqui!
Está tudo dito.
ResponderEliminarE o importante é...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO pão-beijo é o alimento que sacia a boca, o corpo; e o regresso a saciedade da alma. Temos muitas fomes (urge a de justiça)!
ResponderEliminar
ResponderEliminarDo pão que o diabo amassou...
Abraço
Olinda