Com os barcos às costas
num sopro de vento
de porto em porto
a dobrar esquinas
a desbravar mares
a comer pedras sem destino
construtores de lonjuras
irreprimíveis
para lá das trapobanas
contra torvelinhos
silvestres
a domar escarpas
ao sabor das aves
que de tão abruptas
só poisam nos mastros
Num sopro de vento
andamos por aí a desbravar
arestas ruínas tempestades
até as águas correntes
se libertarem das crinas
invadirem o chão
para desassossego das sombras
De porto em porto
até a luz se fazer dia
ResponderEliminar[anunciado o dia,
palavra que se faz urgência
de ser luz.]
um abraço,
Lb
Luzes que convergem, relâmpagos para partilhar...
ResponderEliminarAbraço
E havemos de conseguir!
ResponderEliminarVim ler o teu poema luminoso e deixar-te um abraço,
ResponderEliminarVéu de Maya
Que se libertem as águas!
ResponderEliminarUm pouco perdidos!
ResponderEliminarGostei da imagem.
Boa semana!
E navegando vamos construir o mar para libertar os nossos barcos.
ResponderEliminarde porto em porto
ResponderEliminarde cais em cais
e
a palavra se faz vela
içada
boa semana
beijo
Que o dia não tarde
ResponderEliminarBeijo
Sónia
ResponderEliminarAndamos!... E isso traz-nos a certeza de outras paisagens.
Um beijo
...as palavras formarão vontades ...
ResponderEliminarE há-de fazer-se dia.
ResponderEliminarAbraço,
mário
Excelente ouvido!
ResponderEliminarAbraço
E assim é viver, de porto em porto até a luz se fazer dia.
ResponderEliminarBjs
que as marés se soltem - o Mar seja.
ResponderEliminararável.
abraço, meu caro Poeta.
Assim vamos continuar a levar o barco as costas e chegar a bom porto de abrigo,e se fazer luz!
ResponderEliminarBeijos e boa semana
É preciso continuar, num sopro de vento...
ResponderEliminarAbraço poeta
cvb
De porto em porto, até ao cais da Boa Esperança...
ResponderEliminarDeixo um abraço
Magnífico poema! É urgente que essa luz irradie e rasgue todos os ventos que nos atormentam. Belíssima a sua poesia. Um beijinho e obrigada pelo seu carinho. Ailime
ResponderEliminarQue o soprar dos ventos desbravem as tempestades e desassosseguem as sombras!
ResponderEliminarDe porto em porto seguiremos
até a noite ser dia...
Por muito longa que a noite seja, um dia a Luz brilhará no fim da noite sombria.
Esta certeza nunca nos deve abandonar.
Um beijo.
Janita
Que venha o sol e as sombras se vão.
ResponderEliminarBeijinho
E quando a luz se fizesse, Poeta? Terminaria nossa jornada? Ou outros portos, outros mares nos impeliriam a uma busca sem fim? quem sabe... Seríamos sempre marujos cavalgando a vida, sonhando bonanças e vencendo tempestades... Uma boa semana, abraços.
ResponderEliminar"até a luz se fazer dia"
ResponderEliminarseremos palavra.
urge que assim seja.
abraço daqui
Mel
Por mais que queiramos "as sombras
ResponderEliminarnegras" nos perseguem...temos que
saber dirigir bem o barco, atravessar
marés agitadas, sem medo.
Bj.
Irene Alves
ResponderEliminarO tempo morto dos dias mortos de hoje são férteis sargaços para a floração de dias claros e novos.
Uma questão de tempo,breve.
Beijo
Laura
Boa tarde
ResponderEliminarVim lhe desejar uma abençoada semana!
abraço fraterno!
Maria Alice
Que as sombras deixem de ser esconderijos e passem a ser um remanso e lugares de encontros...
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