No esplendor das águas doces
aparentemente mansas
tão brancas de espumas
e véus de noiva
as crinas do vento
para espanto dos pássaros
tornam-se sílabas itinerantes
melómanos
de silêncios incontidos
arredondam arestas
afagam pedras
despertam em cascata
por instantes
o grito das searas
Que se alarguem os instantes
ResponderEliminar...é no instante que o sol espreita, que o dia começa!
ResponderEliminarBeijo
Sónia
... e que não sejam mudos esses gritos. muito bom.
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ResponderEliminarMunch sabia do lado trágico e rebelde a fervilhar no interior de uma Natureza encantadora, encantatória.
Um beijo
ResponderEliminarE a voz se faz trigo, na seara que fertilizou de tanto silêncio.
Um abraço
O grito das searas,sai do peito das ceifeiras.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
que esses gritos não percam a força, nem sejam abafados.
ResponderEliminarBoa semana amigo.
Beijinho e uma flor
Muito bom!
ResponderEliminarO grito da seara é um eco que vai perdurar no tempo.
Abraço
Que gritem as searas e chorem os céus.
ResponderEliminarBeijinho
Que este grito ecoe pelo mundo!
ResponderEliminarbeijinhos
Ouve-se daqui do outro lado do mar o incansável grito das searas! Que se faça ouvir nas instâncias mais precisas.
ResponderEliminarMar Arável,
ResponderEliminarMuito a propósito com o despertar do nosso povo num grito uníssono manifestado nos últimos tempos.
Belo, muito belo.
Beijinho. :)
Movimento expressionista.
ResponderEliminarEdvard Munch.
O desespero existencial.
O Grito!
Andro/Gyne.
O trauma.
A calma aparente.
As cascatas...
E as searas em silêncio.
Belo e triste com tudo o que está subjacente.
Que se levantem alto os gritos de searas fartas!
ResponderEliminarDesculpa, mas como não me agrada o quadro, gostaria mais de ter visto o teu belo poema com outra ilustração.
Abraço amigo
Uma vez mais, os meus parabens, está tudo dito e tudo fica por dizer.
ResponderEliminarPoeta
ResponderEliminarQue se agitem as searas e despertem os sentidos.
Um beijinho
Sonhadora
... "é pelo sonho que vamos" :))
ResponderEliminarbeijo, Eufrázio.
Que estes instantes se prolonguem, com esta beleza :)
ResponderEliminarBeijos
E as searas ondulam ao vento ao som do teu grito feito "de silêncios incontidos"
ResponderEliminarAbraço.
Grito que apaga o frio dos silêncios .
ResponderEliminarCierra los ojos...siente profundo el dulce y tierno viento el aroma a las flores, el cielo azul iluminado, el movimiento de las olas del mar, salado, sensual, tierno y salvaje y deate llevar.
ResponderEliminarQuedemonos con lo mejor de la vida.
Mi abrazo para ti con mucho cariño.
mar
Gostei deste despertar em cascata, deste grito das searas...
ResponderEliminarTão sentido, tão gritado, assim da alma para o mundo...
Beijos
Branca
Lindo! "acariciando pedras".
ResponderEliminarQuero agradecer-te a visita e desejar-lhe um lindo domingo e uma ótima semana!
Bjos! Ah, vou lincar teu blog, posso?
[...] e os meus olhos
ResponderEliminarlonge
seara e tempo
belíssimo o teu poema. "desperta silêncios incontidos"
continuação de bom domingo :)
Há gritos que são isto mesmo: a beleza da expressão incontida.
ResponderEliminar[É bom voltar ao seu espaço, Eufrázio, depois de um interregno. Um abraço]
Olá,
ResponderEliminarLindo poema, sobre o grito das searas, fartas que fartam as ceifeiras.
Abraço
há água nos teus versos...imparáveis.
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