MEMÓRIAS À VISTA
Desaguámos quase eternos
e lúcidos
neste rio azul
deitados por sobre um manto de águas
À tona
sem quebrantos
na vertigem dos espelhos
agitámos silêncios e remos
para alumiar os olhos dos peixes
No lastro das memórias
à vista
não sei porquê
mas foi assim em flor
que desaguámos
Lindo!...
ResponderEliminarLúcidos e sem quebrantos.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Plácido mar
ResponderEliminarRespirei com suavidade
Precioso silêncio
Abraço!
Suave desaguar, este, no azul fluído das memórias.
ResponderEliminarLídia
Desaguar em flor é uma bênção...
ResponderEliminarBeijo
BShell
Sensação de paz que este poema me inspira, como se nesse rio azul também eu me deitasse sobre um manto de águas.
ResponderEliminarBeijinhos
"... na vertigem dos espelhos:
ResponderEliminarfoi assim
em flor
e sem saber porquê..."
é tão belo o teu dizer(es-te)
...traigo
ResponderEliminarecos
de
la
tarde
callada
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
MAR ARAVEL
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE BAILANDO CON LOBOS, THE ARTIST, TITANIC SIÉNTEME DE CRIADAS Y SEÑORAS, FLOR DE PASCUA ENEMIGOS PUBLICOS HÁLITO DESAYUNO CON DIAMANTES TIFÓN PULP FICTION, ESTALLIDO MAMMA MIA,JEAN EYRE , TOQUE DE CANELA, STAR WARS,
José
Ramón...
Um azul assim suscita a eternidade...
ResponderEliminarBeijo.
E assim tranquilamente, sentimos...
ResponderEliminarAbraço
cvb
Desaguar lúcido, é preciso
ResponderEliminarÉ preciso voltar a desaguar
e que a flor seja um cravo
Olá
ResponderEliminarTudo o que li por aqui é absolutamente lindo, fluido.
Infinita calmaria.
Foi um prazer navegar por estas águas. Contemplar este mar.
Abraços
E quando assim se desagua, a foz fica mais bela.
ResponderEliminarAbraço
Quanta delicadeza...muito bonito.
ResponderEliminarUm bom domingo!
bjo
Olá, Mar Arável
ResponderEliminarAs nossas memórias completam-nos, é verdade. Com lucidez e sem quebrantos, calmamente, arvoraremos os nossos remos, as nossas palavras, e falaremos aos peixes tal como aquele nosso antepassado.
É excelente o ar da sua 'escarpa', respira-se bem...
Um excelente domingo.
Abraço
Olinda
Poeta
ResponderEliminarSomos apenas uma efémera passagem no tempo.
Um beijinho
Sonhadora
A serenidade de sabermos quem somos...
ResponderEliminarConverteu-se num espelho de beleza, onde os remos cortaram o silêncio.
ResponderEliminarParabéns pela beleza do poema! :)
beijinho.
Um canteiro de águas, brotando poesias, vertiginosamente azul...
ResponderEliminarBelíssimo, Eufrázio!
Beijo e ótima semana!
Filipe
ResponderEliminarSão quase banais as palavras, lindo, maravilhoso, excelente... para qualificar a sua poesia mas acontece que não conheço nenhuma outra.
Um abraço
MariaJB
Sempre as águas azuis e serenas dos sonhos descobertos, conquistados, vividos.
ResponderEliminarUma vida plena e esperançosa a que sempre nos transmites na tua poesia.
E é dela que precisamos, uma esperança permanente, que não nos abandone.
Beijos
Para deixar um beijo e desejar boas férias,...
ResponderEliminarBShell
Das sombras...
ResponderEliminarprováveis!
E assim deveríamos morrer, em serenidade...
ResponderEliminarUma boa semana Eufrásio!
Como se fosse possivel o coração das aves teclarem as àguas azuis, doces e serenas.
ResponderEliminarE tão perto sem as poder tocar para inundar todos os seus sentidos...
E deitados num manto de àguas paradas, com o reflexo dos espelhos a florir em vertigens...
Ah! como é Bela a sua poesia.
É como o canto lírico de Bem Querer!
Completamente rendida e seduzida pelas suas palavras.
A sua amada deve estar muito impressionada, Eufrásio.
Muito obrigada por me deixar entar no seu mar.