quinta-feira, 2 de agosto de 2012

MEMÓRIAS À VISTA



Desaguámos quase eternos
e lúcidos
neste rio azul
deitados por sobre um manto de águas

À tona
sem quebrantos
na vertigem dos espelhos
agitámos silêncios e remos
para alumiar os olhos dos peixes

No lastro das memórias
à vista
não sei porquê
mas foi assim em flor
que desaguámos


25 comentários:

  1. Plácido mar

    Respirei com suavidade
    Precioso silêncio

    Abraço!

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  2. Suave desaguar, este, no azul fluído das memórias.

    Lídia

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  3. Sensação de paz que este poema me inspira, como se nesse rio azul também eu me deitasse sobre um manto de águas.

    Beijinhos

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  4. "... na vertigem dos espelhos:

    foi assim
    em flor
    e sem saber porquê..."

    é tão belo o teu dizer(es-te)

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  5. ...traigo
    ecos
    de
    la
    tarde
    callada
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    MAR ARAVEL

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE BAILANDO CON LOBOS, THE ARTIST, TITANIC SIÉNTEME DE CRIADAS Y SEÑORAS, FLOR DE PASCUA ENEMIGOS PUBLICOS HÁLITO DESAYUNO CON DIAMANTES TIFÓN PULP FICTION, ESTALLIDO MAMMA MIA,JEAN EYRE , TOQUE DE CANELA, STAR WARS,

    José
    Ramón...

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  6. Desaguar lúcido, é preciso
    É preciso voltar a desaguar
    e que a flor seja um cravo

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  7. Olá

    Tudo o que li por aqui é absolutamente lindo, fluido.

    Infinita calmaria.

    Foi um prazer navegar por estas águas. Contemplar este mar.

    Abraços

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  8. E quando assim se desagua, a foz fica mais bela.
    Abraço

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  9. Quanta delicadeza...muito bonito.
    Um bom domingo!
    bjo

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  10. Olá, Mar Arável

    As nossas memórias completam-nos, é verdade. Com lucidez e sem quebrantos, calmamente, arvoraremos os nossos remos, as nossas palavras, e falaremos aos peixes tal como aquele nosso antepassado.

    É excelente o ar da sua 'escarpa', respira-se bem...

    Um excelente domingo.

    Abraço

    Olinda

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  11. Poeta

    Somos apenas uma efémera passagem no tempo.

    Um beijinho
    Sonhadora

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  12. Converteu-se num espelho de beleza, onde os remos cortaram o silêncio.
    Parabéns pela beleza do poema! :)
    beijinho.

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  13. Um canteiro de águas, brotando poesias, vertiginosamente azul...

    Belíssimo, Eufrázio!


    Beijo e ótima semana!

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  14. Filipe

    São quase banais as palavras, lindo, maravilhoso, excelente... para qualificar a sua poesia mas acontece que não conheço nenhuma outra.

    Um abraço
    MariaJB

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  15. Sempre as águas azuis e serenas dos sonhos descobertos, conquistados, vividos.

    Uma vida plena e esperançosa a que sempre nos transmites na tua poesia.

    E é dela que precisamos, uma esperança permanente, que não nos abandone.

    Beijos

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  16. Para deixar um beijo e desejar boas férias,...
    BShell

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  17. E assim deveríamos morrer, em serenidade...

    Uma boa semana Eufrásio!

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  18. Como se fosse possivel o coração das aves teclarem as àguas azuis, doces e serenas.
    E tão perto sem as poder tocar para inundar todos os seus sentidos...
    E deitados num manto de àguas paradas, com o reflexo dos espelhos a florir em vertigens...
    Ah! como é Bela a sua poesia.
    É como o canto lírico de Bem Querer!
    Completamente rendida e seduzida pelas suas palavras.
    A sua amada deve estar muito impressionada, Eufrásio.
    Muito obrigada por me deixar entar no seu mar.

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