NA FOLHAGEM DAS OLIVEIRAS
"Mulher pássaro" óleo de GRAÇA MORAIS
Há tantos anos
que te não via os olhos
de tão perto os conhecer
Foi preciso um pássaro
ajudar-me a fazer lume
rasgar janelas
na direcção do vento
e com um fósforo
atear fogueiras
só para os ver
Lá estavam
na folhagem das oliveiras
Leitura de voz alta ao ouvido de quem gosta de ouvir...
ResponderEliminarBeijo meu
Um poema lindíssimo, parabéns. Um abraço, Yayá.
ResponderEliminarPor vezes é assim, há um momento em que se vê com olhos diferentes, o que já era parte do nosso quotidiano.
ResponderEliminarHá sempre um pássaro de liberdade e fogo...
Tudo muito belo!
Beijos
Não me lembro de ter lido nada nos últimos anos que fosse tão ... não há palavras. É único.
ResponderEliminarPosso roubá-lo para o almoço de domingo?
bjs de todas nós
Quantas vezes não vimos o que está tão perto, mesmo perto.
ResponderEliminarAbraço
Rodrigo
PS: Amanhã lá estaremos
A natureza sempre ajuda.
ResponderEliminarUm abraço,
mário
Poema de uma enorme beleza.
ResponderEliminarAbraço
Olhares gélidos, que ardem...
ResponderEliminarAbraço!
AL
O olhar que vê.
ResponderEliminarE quando não se vê o que está perto, às vezes acabamos por perdê-lo..
ResponderEliminarMuito lindo, o poema.
O triunfo dos pássaros!
ResponderEliminarAbraço
e de repente
ResponderEliminarum incêndio num olhar.
beijo, Mar.
"...
ResponderEliminarias riscando as pedras pelo caminho
e a luz era o incêndio no teu olhar enquanto atravessavas a floresta"
um beijo, Mar
Os pássaros e a poesia ajudam sempre a vermos com nitidez o que está dentro de nós,escondido...
ResponderEliminarOlhar os olhos do nosso amor... é uma ternura que não nos cansa!
ResponderEliminarTrazer à luz o que se tem.É bom!
ResponderEliminarBelíssimas palavras.
Beijinhos
Seu poema traduz bem uma frase que eu vez por outra gosto de dizer, e que não é minha, mas apreendi-na como se fosse: "estamos cegos de tanto ver", é necessário um movimento, para nos tirar os véus que muitas vezes nem percebemos que existem.
ResponderEliminarBelo poema, mais um!
;)
Belíssimo! Tantas vezes necessitamos de ajuda para reconhecer o que o quotidiano tende a apagar.
ResponderEliminarBom domngo.
Ainda bem que me chamaste a atenção. Vou já olhar para os olhos da minha companheira! Um abraço em nome da poesia que ás vezes nos acorda e também diz verdades
ResponderEliminarLindo, lindo e lá estão eles na "folhagem das oliveiras"
ResponderEliminarBj.
Poeta
ResponderEliminarPor vezes o nosso olhar não vê o que grita o coração.
Beijo
Sonhadora
poema de rasgar paisagens. e dulcificar olhares..
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta
Ateamos fogueiras com palavras improváveis.
ResponderEliminarVocê é admirável com a poesia! Eu já sabia disso, só vim confirmar. A postagem é digna de aplausos.
ResponderEliminarBelo e profundo, como é teu timbre,
ResponderEliminarcaro poeta.
abraço,
Véu de Maya
a descoberta de um olhar!
ResponderEliminarUm (re)descobrir d'olhos duma cor tão bela e tão familiar.
ResponderEliminarBeijo
Ná
mar,
ResponderEliminardesculpa a minha ausência.
o poema é belíssimo. parabéns!
beijinhos
Tanta inspiração !
ResponderEliminarLeio e releio e adoro reler
Quem me dera saber escrever assim !
Beijinhos Eufrázio
Não basta olhar; é preciso saber ver.
ResponderEliminarbj
Redescobertos... Intactos e aráveis...
ResponderEliminarLindo!
De tempos a tempos, há que ir ateando fogueiras, para que os nossos olhos vejam para lá do obvio.
ResponderEliminarDe carne e osso, sim, Eufrázio Filipe, talvez de olhos verdes oliveira e mesmo em forma feminina, deus ou deusa?!!!
ResponderEliminarBeijo meu.
magnifica imagem
ResponderEliminarBjinhos
Paula
olhares em labaredas...
ResponderEliminarPois é nem sempre se consegue
ResponderEliminardescobrir.E Graça Morais que eu
adoro. Que mais eu poderia querer
ao vir aqui?
Um grande beijinho
Irene
Chegou o frio que nos regela a alma.
ResponderEliminarAquele abraço...
Necessário que o vento abrupto
ResponderEliminarabra janelas
de vez em quando...
Abraço, daqui!
Olhares que em silencio existem.
ResponderEliminarabraço
cvb
olhos cor de azeitona
ResponderEliminartão simples e tão rasgado!
um abraço
Gostei. Gostei muito destas folhas de oliveira! :)
ResponderEliminarAbraço grande!
Belíssima poesia.
ResponderEliminarCheia de "penas".
as nossas vidas, meu amigo, não mais são que uma rápida e fugaz passagem no "Jardim das oliveiras". Esse é um lugar de luz onde, por vezes, para vermos o brilho dos olhos que nos indicam caminhos, são necessários pássaros iluminados por dentro.
ResponderEliminarmuito belo este poema, Eufrázio. muito belo, mesmo.
abraço daqui
Mel
às vezes, a ternura está mesmo ali ao lado...
ResponderEliminarTanto tempo a vislumbrar sombras de olhares, para depois os poder finamente ver, na sombra de uma oliveira...lindo!
ResponderEliminarE nunca é tarde para a clarividência.
ResponderEliminarAs "mulheres" de Graça Morais são mesmo as mulheres da Terra! As mães, as avós. De tanta terra-quente transmontana. Mas pode ser sobre a seara também lugar de papoilas.
ResponderEliminar"o mundo novo"... parece que andamos a arar o mar... o que terás feito (que te conheço de nome há muito tempo).
E tentas ainda, com a graça e a raiva dos poetas.
Abç
bettips