Nas arestas da escarpa
aprendemos quase inocentes
a arredondar pedras
para não ferir o voo dos pássaros
caminhamos num abraço de limos
ao som das marés
e descobrimos debaixo da pele
que nos abriga
tanta luz
por desbravar
resistimos nas areias movediças
desvendamos rotas conhecidas
atiçamos relâmpagos
círios
mastros
que se levantam
EF
ResponderEliminarE porque a luz não nos cega
percorremo-nos por dentro
resistimos
desvendamos
atiçamos
que mais se pode querer?
M
Que se enfunem as velas
ResponderEliminarTanto Mar!
ResponderEliminarbeijo.
Vai demorar?sei lá.
ResponderEliminarVamos arredondar as pedras.
Um abraço,
mário
E estas palavras atiçam o que de mais belo escondemos sob o nosso lodo...
ResponderEliminarBeijinho
G...
Leio-te em alta voz...
ResponderEliminarBom domingo.
Bjs
Eufrázio
ResponderEliminarÉ importante a continuação da resistência nestas areias que estão a querer-nos sugar.
Beijo
Belíssimo. Deixou-me emocionada. Obrigada por tecer esta esperança.
ResponderEliminarUm abraço de boa semana.
E avançamos ao som do trovão, à luz do raio.
ResponderEliminarAbraço
E resistimos... e vamos resistindo!
ResponderEliminarMuito bonito!
ResponderEliminar"resistimos nas areias movediças..." é bem verdade!
Metáforas belíssimas.
Parabéns!
Belo! Mais não sei dizer...mas sinto-o.
ResponderEliminarBeijos
Desbravar mares tão conhecidos, pouco visitados e até mesmo assustadores - ou não...
ResponderEliminarResistimos...ás tempestades impostas.
ResponderEliminarBeijito.
Resistir nas areias movediças e em todas as situações!
ResponderEliminarAbraço
quem se lembra de arrendondar as pedras
ResponderEliminarpara não ferir o voo dos pássaros
já descobriu tudo
os círios, são apenas para não temermos o escuro
um abraço
manuela
A palavra é um mar de possibilidades...
ResponderEliminarBelíssimo.
Parece um apelo a um farol que alumie o nosso navegar!!!
ResponderEliminargostei muito
Abç
Mar Arável,
ResponderEliminarLindíssimo.
Aprendemos resistindo às "areias movediças" e acendemos "círios" de esperança.
Agradecida por esta nota positiva e pelo comentário que deixou na minha janela.
Beijinho. :)
Um mar arável?
ResponderEliminarabraço
Olinda
E tudo está dito, os mastros que se levantam, que assim seja e assim permaneçam.
ResponderEliminar5 bjs nossos
É preciso resistir.
ResponderEliminarbj
Iluminando a viagem dos navegantes.
ResponderEliminarSabe bem caminhar ao som das marés...
ResponderEliminarExcelente poema, como sempre fazes.
Abraço.
e que ninguem se atreva a ferir o voo doa pássaros
ResponderEliminare que a luz ainda brilhe (sempre) ao fim do tunel
muito belo!
beij
Na lembrança do voo, resistimos porque lembrar é saber...
ResponderEliminarFicamos presos neste "abraço de limos ao som das marés"
Um beijo
" tanta luz por desbravar "
ResponderEliminarNão bastam arredondarmos as pedras, é preciso que os olhos se levantem para que os pássaros não tenham medo de voar.
Líndissimo...
Um beijinho, Eufrázio
Que a inocência nunca termine, e sejamos todos cuidadores dos pássaros e dos voos, por sobre a imensidão desse Mar Arável....
ResponderEliminarQuase inocentes. Somos.
ResponderEliminarE os poemas que se levantam. Somos também.
Sempre tão belo. Obrigada, Eufrázio.
Um abraço
Lindíisimo.
ResponderEliminarDeixou-me sem palavras, como na rebentação das ondas ... círios vistos na sua extrema beleza.
Beijinho
Ná
..."descobrimos debaixo da pele
ResponderEliminarque nos abriga
tanta luz
por desbravar"...
Há que partir á descoberta...e desbravar, à força, os caminhos que queremos seguir....
Excelente!
Bj
Poeta
ResponderEliminarSeguir sempre o túnel do tempo sem medo da escuridão...talvez as velas não se apaguem.
Um beijo
Sonhadora
...pois, que se levantem!
ResponderEliminarExcelente! (como sempre).
Um sorriso :)
mmariam
poema luminoso. na débil chama do círios... que alimentam o fogo!
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta.
As escarpas das ondas ainda estão por desbravar enquanto navegam em rotas desconhecidas...
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