Sem repouso nem ameias
contra o vento que faz
um barco luz
na sede das águas
acorda madrugadas
ao romper dos pássaros
Ao longe
numa rota apócrifa
tilintam trinados que trinam
consistentes nos teus dedos
em acordes de alaúde
Ao longe
onde me ergo
rumo remo voo
numa paleta de sons
vejo-te acenar
a este barco
carregado de velas
á janela
á janela
tão livre
no outro lado do cais
Do outro lado do cais, acena ao barco luz.
ResponderEliminarLindo poema, magnifica pintura de Salvador Dali, mulher à janela, que vê passar o barco de velas brancas.
Um abraço
oa.s
Outro dia meu filho me perguntou o que era um livro apócrifo. Eu, com toda a autoridade de quem quase nada sabe, disse que era um livro que deveria ser bem verdadeiro, mas que seria politicamente incorreto na época, talvez politicamente incorreto ainda hoje, mas ainda assim, mais perto da verdade.
ResponderEliminarAssim como seus textos, que navegam entre cais e olhares sonhadores - onde começa a realidade? onde começa o sonho?
Beijocas
bela combinação. poema imagem. mar céu e imaginação geram sensação de liberdade.
ResponderEliminarabraço
Belo e serenamente lido pela noite dentro...
ResponderEliminarBj
Um belo poema que termina com dois versos soberbos!
ResponderEliminarO cais é um pedaço de terra que decide abraçar o mar...
ResponderEliminarCaro Eufrázio
ResponderEliminarEm tempos de duvida, ler um poema, tentar decifrá-lo do principio ao fim é uma boa forma de conseguirmos alguns momentos de abstracção e capacidade de sonhar.
"salvem-nos os poetas"
Abraço
Que belas imagens ressaltam destes versos!
ResponderEliminarHá o outro lado do cais. Tem de haver. Abraço, Eufrázio.
ResponderEliminarMe impressionam as suas palavras.Lindas!!!
ResponderEliminarGosto dessa abstração nos seus poemas.
Beijo
Belíssimos, poema e quadro.
ResponderEliminarAbraço
tão livre
ResponderEliminarno outro lado do cais
ao longe
um aceno
que poema
lindo
beijo, Mar
Eufrázio
ResponderEliminarNão pode deixar de existir o outro lado do cais!!! Não poderemos deixar. Tal como o poema adorei a imagem é linda.
Beijo
Meu amigo, e que forte é a ventania, que vareja os barcos, encurva as águas e avassala os homens.
ResponderEliminarApenas os filhos dos que dobraram o Bojador, se elevam em "rotas apócrifas" respirando por guelras a liberdade
"no outro lado do cais".
Gratidão enorme pela partilha
Abraço daqui,
Mel
Da margem de cá do oceano
ResponderEliminarvoei livre com teus versos, Eufrázio!
Abraço carinhoso daqui de mar
As águas sempre nos libertaram!
ResponderEliminarLindíssimo poema que toca um dos elementos que mais me dizem!
Mar
ResponderEliminarSe o quiseres, tenho um miminho de amiga para ti.
Vais, por favor, aos "7degraus"
no cimo, direita clicas:
"premios - clique para ver"
vai direto ao dia do amigo(a) e
levas...é teu!
Abraço,
Mª. Luísa
Do outro lado do cais... qualquer dia desses nado até lá... bebo água salgada... talvez alcance o cais...
ResponderEliminarUm grande abraço,
Yara
Poeta
ResponderEliminarHoje passando para agradecer a tua amizade de sempre e deixar um beijinho carinhoso pelo dia do amigo.
Tenho um miminho no lado direito do meu blogue.
Beijinhos
Rosa
Acenar é saudação mas também é tristeza. Porque é que o azul do mar e do céu fazem isto?
ResponderEliminarE o barco navega ao sabor do vento.
ResponderEliminarDo outro lado do cais. De um e de qualquer dos lados possíveis, é necessário oferecer o rosto ao vento e fazer-lhe frente, nem que para isso nos chorem os olhos.
ResponderEliminarUm abraço
... do outro lado do cais a liberdade.
ResponderEliminarDo outro lado do cais, acena, livre, nos sentires.
ResponderEliminarBeijito.
Ritmo marcado, como se estivesse dentro do barco a ler o poema...
ResponderEliminarTalvez não haja cais, talvez sejam apenas as margens do rio que, como a vida, passa.
ResponderEliminarUm abraço arável
Tão livres, as palavras.
ResponderEliminarUm abraço
as palavras criam imagens que enaltecem a alma. Grata pela tua visita.
ResponderEliminarUm poema tão lindo como todos os teus, feito das emoções de uma liberdade que acena do outro lado do cais.
ResponderEliminarBeijos
Branca
E como é bom haver quem nos espere...
ResponderEliminartão livre o outro lado do cais - que urge alcançar. em jeito de poeta-marinheiro...
ResponderEliminarabraço, meu caro Poeta
A esperança e a alegria de viver esta
ResponderEliminarnos atos de amor que praticamos.
Quero viajar todos os dias semeando
a paz no coração dos amigos (as)ser
apreciada por minha presença.
Quero jogar flores por onde
eu passar.
E em silêncio deixar a palavra
mais bonita.
(Creia em Deus porque viver é fantástico.)
Um beijo na alma e no coração com carinho,,Evanir,
Entre o sonho e realidade, vc vai velejando de cais em cais.
ResponderEliminarBelo!
beijos de boa noite!
este teu poema é magnifico, Mar!
ResponderEliminar(uma brisa tão suave baloiça-me os cabelos agora, sinto o gosto de maresia e a paisagem marinha transborda em minha íris)
ResponderEliminarGostam-se tanto as palavras aqui. É uma harmonia que marca e fica.
ResponderEliminarUm beijo
Mar,
ResponderEliminarSenti nas entranhas este belo poema. Obrigada.
Beijos com carinho e excelente semana.
Quando à velas que acenam do outro lado do cais, sempre o vento enche as velas.
ResponderEliminarBeijinho
Ná
Quando se faz do coração um cais de partidas e chegadas...
ResponderEliminarUm beijo, amigo.
outro lado do cais...
ResponderEliminarlibertador...
boa semana!