As árvores viajam
na sombra do verde
um sussurro de folhas
e tu foges dos ramos
amanheces tão distante
que nem os meus olhos
descobrem os teus gestos
As árvores viajam
onde acontece a sombra do fruto
no chão
e os pássaros sem amos
deixam que a sombra
se rebente
Meu povo
que fizeste das nossas flores?
Lindo! Serve para meditar e quem sabe fazermos algo...
ResponderEliminarBjos.
A pergunta não tem sentido
ResponderEliminarQue pode responder
um povo, assim,
adormecido?
Já ninguém sabe das flores... a preocupação dominante é mais básica... principalmente nesta fase de campanha eleitoral com a sombra da crise pendurada nas árvores do nosso descontentamento...
ResponderEliminarMagnífico poema, como sempre.
Abraço.
Sei de alguns que as enfiaram debaixo da carpete... e já há mais em banho-maria para acabar com o resto.
ResponderEliminarBjos
Rogério
ResponderEliminarNa minha casa
a pergunta faz todo o sentido
talvez por issos cá em casa
todos estão empenhados
no ACORDAI
do nosso Lopes Graça
É assim...a viagem das árvores. Verdade. Mas talvez [que] seja uma viagem em forma de dança circular e algum amanhecer venha nascer no coração do povo de novo acordado...sem tantas sombras...
ResponderEliminarEmocionante este poema.
Beijinho
Se o povo soubesse responder, seria capaz de as reencontrar.
ResponderEliminarAs flores até podiam ter murchado, perecido. Húmus para semente renovada da estirpe sacrificada. Pena que não. Secaram e as pétalas e folhas desintegradas são pó, atirado aos olhos do povo....
ResponderEliminarO poema? Se lhe murchasse a beleza, ainda lhe restava a força da mensagem. Quase demais de uma e de outra em tão poucas linhas.
Beijinho
Num tempo apressado como o que vivemos, temo que, infelizmente, já se confundam as flores de Abril com quaisquer outras feitas de plástico ou silicone (sei lá, parece que é moda...).
ResponderEliminarValha-nos ainda quem não se demita de nos mostrar a genuinidade dos caminhos.
Não nos demitamos, pois, dos ideais.
Um bem-haja, Eufráxio.
Fraterno abraço
Mel
Já ninguém se lembra das flores, meu Amigo!
ResponderEliminarMar Arável,
ResponderEliminarAs flores estão com sede porque se têm esquecido de as regar!
Muito oportuno este post.
Abraço!
esmagamos nossas flores com mãos humanas demais...
ResponderEliminarQue poema lindo !!!
ResponderEliminaraqui estou mais uma vez para deixar meu carinho a você desejo uma linda semana beijos no coração,Evanir..
www.aviagem1.blogspot.com
www.aviagem1.blogspot.com
Quem as guardou, guardou...
ResponderEliminarAgora, tapetes de ervas daninhas...
Beijinhos meus
As flores originais murcharam. Mas das sementes que ficaram na terra não tardarão a nascer novas flores, mais fortes, mais resistentes!
ResponderEliminarSomos a sombra de um sonho de liberdade.
ResponderEliminarConcordo, o nosso povo está a precisar de muitas flores!
ResponderEliminarDeixámos que os amos as pisassem todas.
ResponderEliminarAbraço
não a soube cuidar, não. as flores... as flores.
ResponderEliminarabraços.
Eufrázio
ResponderEliminarO povo tem a memória curta, talvez essa a razão porque não cuidaram das flores, não retiraram as ervas daninhas que andam à sua volta.
Muitas pessoas talvez se tenham cansado de as regar e permitiram que outros o fizessem por elas…eu por muito céptico que esteja não passarei procuração aninguêm, hei-de ser jardineiro desse quintal. Obrigado pelo poema.
ResponderEliminaras flores secaram de sede e desaanimo.
ResponderEliminarum poema muito actual.
um beij
Meu caro amigo, POETA Eufrázio;
ResponderEliminarExcelente poema, num grito de revolta pela desumanização da nossa sociedade.
Parabéns.
Um forte abraço.
Meu querido Poeta
ResponderEliminarPura e simplesmente deixámos que elas secassem.
Beijinho
Sonhadora
Boas,
ResponderEliminarLindo Poema, com algum aperto na garganta.
Nesta hora de mais uma vez regar a democracia com votos nas urnas, que se replantem as flores de Abril!
Por mim, na minha modéstia... faço no 'Alfobre de Letras' um apelo discreto à mudança.
Bora votar!
Abraço a todos
César Ramos
Enquanto não se vergarem os caules, haverá sempre primavera...
ResponderEliminarse não acreditar nisto, morro de frio!
Um abraço
"Meu povo
ResponderEliminarque fizeste das nossas flores?"
Tão a propósito... E eu pergunto: Por onde anda o povo?
Um beijo, amigo.
(o momento de fazer renascer as flores e as cores, se aproxima... desistir nunca, resistir é necessário!)
ResponderEliminarO verde não deixará morrer a primavera e algumas flores sempre aparecerão com algum perfume...
ResponderEliminartão oportuna a tua pergunta poética? belo, o poema.
ResponderEliminarabraço,
Véu de Maya
Sim, é importante perguntar, porque é da resposta a essa e outras perguntas que se poderá construir uma nova ordem.
ResponderEliminarUm abraço.
O povo deixou que murchassem, à medida que foi ele mesmo ressequindo...
ResponderEliminaras flores?!!!..... viajaram com as árvores, há tanto tempo, Mar.
ResponderEliminarTão lindo, tão sentido, tão pertinente...
ResponderEliminarPosso roubar este ramo de cravos para o jardim dos afectos no "Brancamar"?
Um dia hei-de voltar, quando o meu país voltar a cantar...
Beijos Eufrázio, com a certeza de que aqui estarei sempre presente.
Branca
As flores não nascem porque o terreno deixou de ser fértil.
ResponderEliminarDeixa-mo-las murchar todas...apodrecer...
ResponderEliminarCiclos
ResponderEliminarque dão que pensar.
Como um poema lúgubre.
Ficaremos em todos os abris, nós!
Abçs ba bettips