Neste barco
que ainda ontem nasceu
na palma das nossas mãos
sem pátrias àvista
quase eterno
um fio de música
dança incógnito
até nos doermos
e as águas lamberem
os nossos passos
Se o rio deixasse de correr
ficaríamos desertos nas margens
e o mar sofria
por falta de areias
mas neste barco
cúmplices até à foz
tentamos descobrir o efémero
por entre os dedos
voamos onde se precipitam as aves
e desaguamos
como se fossemos um rio
e somos
de atear fogueiras
Espreitei
ResponderEliminarEntrei
Naveguei
E
Desaguei
Neste teu mar
Bons sonhos!
"Beijão"
princesa
Delicado no sentir, surpreendente no dizer do que se sente.
ResponderEliminarTanto: gostei!
Beijinho
Da poesia!
ResponderEliminarTem razão, o mar está a sofrer por falta de areias, não o seu mar que esse continua pleno, mas o mar que nos rodeia.
ResponderEliminarAbraço!
Que linda imagem e que lindo poema. Ateemos fogueiras sempre que para tal haja necessidade.
ResponderEliminarBem-hajas!
Abraço fraterno
A beleza de uma poesia que brota dos dedos e incendeia os olhos e nos faz acreditar que o limite dos homens será sempre o local onde se precipitam as aves e desaguam os rios na efemeridade dos instantes
ResponderEliminar"e já é tanto", como diria um Enorme Senhor que muito admiro.
Um abraço, meu amigo.
Mel
Eufrázio
ResponderEliminarAdorei esta poesia e o brilho de cada palavra que aqui li.
Beijo
A foto me lembrou demais Belém-PA, onde as crianças, desse mesmo jeito, atravessam "um mar de rio", num barquinho assim, de um lado e outro, na certeza de que nada de mal pode lhe acontecer. E ainda são elas os melhores guias para descobrir os recantos das florestas.
ResponderEliminarbjs
Serão horas de atear fogueiras?
ResponderEliminarUm barco que sempre nos cativa e nos leva aos recantos mais luminosos da poesia.
ResponderEliminarUm beijo
E num barco de sonhos navegamos...
ResponderEliminarFico assim, tipo meio parvo ao ler tanta beleza e criatividade. Fico com vontade de pegar num seu livro de poemas e me sentar à beira rio de passos parados à espera que as águas os lambam e as aves se precipitem num fio de música.
ResponderEliminarQue os rios nunca sejam efémeros! Nem a poesia...
ResponderEliminarMais um belíssimo poema!
ResponderEliminarAbraço
Poema de um Poeta Maior!
ResponderEliminarExcelente!!
Beijos.
Assim foram os intrépidos marinheiros de antanho!
ResponderEliminarHoje... só procuro o amor!
O teu mar é arável e a tua poesia fértil
ResponderEliminaratear fogo nas areias
ResponderEliminare o poema é de fogo!
lindo!
beij
Eis uma via sem restrições onde todos os sonhos podem ser acalentados.
ResponderEliminarExcelente poema.
Um abraço
Às vezes somos tão líquidos em nossos sentires tantos, que bastamo-nos como o oceano que somos!
ResponderEliminarLindíssimo poema!
Um rio de atear fogueiras, é o que encontro sempre neste espaço.
ResponderEliminarFogueiras de amor, de liberdade, de dor e de luta - fogueiras da vida!
Beijinho
Branca
Fogueiras ateadas em corpos que se amam...
ResponderEliminarUm beijo.
Lindo!
ResponderEliminarCúmplices no amor, com a poesia, sim
ResponderEliminar... e também na indignação dos diques.
Abçs
La poesía es la que le da ilusión a la vida y los niños también, es por eso que yo deseo su felicidad y una vida llena de amor PARA ELLOS...LOS DULCES NIÑOS...ANGELITOS CAIDOS DEL CIELO.
ResponderEliminarBesitos para ti mi amigo querido.
mar
Bonito!!!
ResponderEliminarSuas águas se confundem e se fundem.
ResponderEliminarmil beijos!
As ondas encantatórias de um percurso/vida a dois. Muito belo...
ResponderEliminarMaravilhosa poesia incendiar as areias como sentimento em corpos apaixonados. Lindo. Beijinho
ResponderEliminarLIndo barco e rio, o curso fica ao desejar do ser.
ResponderEliminarA árvore não prova a doçura dos próprios frutos, o rio não bebe suas próprias ondas, e as nuvens não despejam água sobre si mesmas: a força dos bons deve ser usada para benefício de todos. Sábios Hindus
Abraço.
Tão intenso e belo...Poeta.
ResponderEliminarabraço,
Véu de Maya
Que o rio não deixe de correr.
ResponderEliminarbj
Naveguei lânguidamente e deixei-me sorrir.
ResponderEliminarDeixei-me simplesmente levar pelas águas do teu poema. Lindo como sempre!
ResponderEliminarbjos
'até nos doermos' de tanta poesia. lindo!
ResponderEliminarBeijo, Poeta.
carinho para ti aqui:
ResponderEliminarhttp://meusamigosseusmimosmeusencantos.blogspot.com/
com beijo e sem fogueiras :)
Volto para desejar bom fim de semana e deixar um abraço pela partilha de bons momentos poéticos, tantos e tão bons que aqui encontro e por tantas e justas lutas.
ResponderEliminarBeijos também.
Branca
Quase força vulcânica desaguando nos versos (teus)!
ResponderEliminarSempre o meu encanto!
Abraço
Lindíssimo poema, em que nos deixamos levar neste rio de poesia constante... gostei mesmo muito! Abraço
ResponderEliminarSem rio não haveria margens nem mar... e barcos, muito menos...
ResponderEliminarExcelente poema. Gostei.
Boa semana, um abraço.
Mesmo que moribundos por falta de areias, corram juntos todos os mares,em cumplicidade, abraçando rios e outras águas para que o fogo não se extinga.
ResponderEliminarUm abraço, Eufrázio, com os votos de uma doce e serena Páscoa.
Voemos então Querido Eufrázio...
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