segunda-feira, 11 de outubro de 2010

NA PASSAGEM

publicado no "Para lá do Azul"


Abro o pano
cai o pano
não existe pano
o tempo passa
trespassa
a passo
voa

para lá do azul
nem uma pedra
na passagem


38 comentários:

  1. O anseio
    está para lá do azul.
    Quem nunca pensou nisso
    que atire a primeira pedra.

    Abraço

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  2. Magnífico poema, caro amigo.
    Gostei.
    Boa semana, abraço.

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  3. Sem rasto,
    ...
    o vazio.


    Desculpe, quando refere que foi publicado no "Para lá do Azul", refere-se a um livro publicado?

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  4. Meu querido Poeta
    Para lá do azul...a eternidade.
    Lindo.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  5. Os seus poemas
    ou
    tão só
    algumas palavras suas
    transportam-me sempre
    para outras
    realidades.

    "Para lá do Azul"
    ...
    Imagino
    outro azul
    mais azul, mais puro
    mais luminoso
    mais tranquilo
    sem obstáculos
    onde
    simplesmente se voa
    de forma intemporal.
    Será o Paraíso???

    princesa

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  6. Urge chegar lá, correndo com as pedras que do azul nos separam.
    Abraço

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  7. é para o azul que vamos, quando escrevemos, querido eufrázio. um grande beijinho*

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  8. Que belo não existirem pedras na passagem e só azul.
    Beijos

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  9. Azul é o lugar onde não existem mulheres-pedra. As mulheres e os homens são de carne. Azuis.

    Um abraço, Amigo.

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  10. Corpo que caminha
    em lajes que latejam
    procurando no horizonte
    crispado e gretado
    o pano que lhe destape
    o tempo.
    O tempo passa
    e as suas pontes não.
    Jorge Manuel Brasil Mesquita
    Lisboa, 13/10/2010

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  11. O tempo voa, sim, ignorando pedras na sua passagem e qualquer outro potencial obstáculo, incluindo aquele que poderia ser levantado pela nossa vontade. Sobretudo, esse.

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  12. «Para lá do Azul» mais uma edição de um excelente poema.
    Um abraço

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  13. Para lá do azul não há pedras, apenas a vontade e a verve do poeta.

    'Parabéns', sim, mas para aqui :)

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  14. É irrepreensível

    a passagem do tempo.

    Só a ele próprio diz respeito.

    Nós somos sombras.

    Um abraço

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  15. "para lá do azul
    nem uma pedra
    na passagem"
    O azul ficou todo no olhar dos que se amam...
    Beijos, amigo.

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  16. No trespassado passo do tempo, há um azul em qualquer mar.

    Um beijinho

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  17. *
    no palco da vida,
    nem o pano escapa . . .
    ,
    mar de estima,
    fica,
    ,
    *

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  18. na passagem
    nem uma pedra
    para lá do azul.


    voa
    a passo
    trespassa
    o tempo passa
    não existe pano
    cai o pano
    abro o pano.

    as palavras são as suas...apenas as escrevi desta maneira, para lhe dizer que este poema, pode e deve ser lido das duas maneiras, pois assim não perde o sentido e fica tb bonito.

    é só uma maneira diferente que eu tenho de ler um poema,leio sempre assim.

    muitos parabéns por este trabalho, quanto a mim de muita qualidade poética.

    um bom fim de semana!

    um beij

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  19. Leio e (re)leio
    "abro o pano"
    e (re)vejo
    "para lá do azul"
    Sinto o passado
    projecto o futuro
    em cada instante
    de mim...
    ...
    E assim será
    para cá do azul

    Saudades de tantos azuis!...

    princesa

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  20. Haja esperança
    Que dizem verde.
    Mas o azul,
    Ah! o azul é coisas de mar e céu!
    Rumo ao azul, então!
    Que estamos fartos de chão.

    :)))

    [Saíu, está saído, não carece levar a sério]

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  21. o mais difícil é chegar ao azul. especialmente quando somos nós a colocar as pedras na passagem.



    beijo.

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  22. É misterioso sim o que há para lá do azul... vale a pena simplesmente imaginar e ficar por aí... navegando, voando...

    Abraço!

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  23. Aquele abraço de quem sente nestas palavras um outro olhar sobre o quotidiano.
    E o desejo de muita poesia para resistir e vencer a obscuridade destes dias.

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  24. E que belo azul esse, para além do qual não existem pedras na passagem... e tudo é transparente.
    Beijos
    Branca

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