... ..." solicito a v.excia que me seja autorizada a entrada de papel de desenho, lápis e borracha apropriados, 2 folhas de cartão que sirvam de pasta-prancheta e uma lâmina ou apara-lápis "... ...
Passagem de uma carta na prisão política (1950)
Álvaro Cunhal
Não deixemos morrer os nossos mortos
Estou convencida de que este foi um homem sábio e espero que o seu nome se perpetue e se multiplique...
ResponderEliminarAbraço
Embora não comungue dos seus ideiais políticos, Álvaro Cunhal é um dos homens a quem respeito e por quem tenho ternura.
ResponderEliminarSempre apreciei o seu espírito combativo e a sua coerência.
Acima de tudo, gosto muito do homem artista que ele foi. Há um livro dele que nunca li sobre a estética e a arte que gostava de ler.
"Não devemos esquecer os nossos mortos",principalmente quando eles constroem algo que idealizam.
...e há que fazer com que sejam conhecidos dos nossos filhos. Abraço.
ResponderEliminar«Os mortos, não os deixamos,
ResponderEliminarpara trás, abandonados,
fazemos deles bandeiras,
guias e mestres soldados,
dos combates que travamos.
Nada poderá vencer-nos,
nada poderá deter-nos»...
Um abraço.
Li na revista Sábado da semana passada uma entrevista à sua filha, Ana Cunhal, que revela pormenores do político mas, sobretudo, do homem privado. Sempre movido por convicções profundas, independentemente do espaço em que se movia.
ResponderEliminarUm Homem com H grande. Um traço vertical!
ResponderEliminarAbraço
Não deixemos, não.
ResponderEliminarUm bom domingo para ti.
Beijo meu.
Que continuam bem vivos, felizmente.
ResponderEliminarAbraço
Do que - para além do político, do humanista, e tanto o mais que sabemos foi, Álvaro Cunhal-, mais de perto me tocou, me levou ao ponto de ficar horas, literalmente parada, sem dizer nada, em veneração maior, absoluta, foram, sem qualquer dúvida, os desenhos a carvão, quando os vi a primeira vez no Forte de Peniche.
ResponderEliminarAcho que engoli as lágrimas, porque uma mulher não chora :) ... e, se até ai, tinha por esse ser de elevadíssima excepção uma admiração magnânime, percebi, desde então que "tudo começa num ponto" e que, as asas, ainda que prisioneiras, rasgam horizontes intemporais ...
Eufrázio, bem-haja. O que falta neste mundo são Homens de convicções.
Fraterno abraço
Mel
Os Amigos não morrem!Mas as saudades "apoquentam"...
ResponderEliminarbeijo
Um homem superior!
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo com esta homenagem. Independentemente da tonalidade política de cada um, este foi sem dúvida um homem exemplar sob muitos pontos de vista, que soube resistir e até beneficiar da adversidade, aproveitando da melhor forma os longos anos de injusto cativeiro. Subscrevo inteiramente as suas palavras.
ResponderEliminarEstamos mortos como povo!
ResponderEliminarPor muito que os queiram apagar, Homens como este (e são tão poucos) nunca morrem.
ResponderEliminarAbraço.
Não deixemos não. Morrer aqueles que se levantam da própria morte. Pois que não há pior morte que a morte da memória...
ResponderEliminarbeijos
:)))
ResponderEliminarNem os nossos mortos, nem os nossos vivos! Lutemos por eles.
ResponderEliminar~CC~
Viva Eufrázio...
ResponderEliminarTenho andado arredia... problemas informaticos...
Reparei agora quando passei , sem combinarmos, que postámos o belo selo ....
Mais palavras para quê????
Saudades
Infelizmente, há quem queira matá-los pelo silêncio, como a nossa comunicação social.
ResponderEliminaros mortos caminham ao nosso lado - vivos!
ResponderEliminarabraços
deixo a minha humilde homenagem a um dos Obreiros da nossa História
ResponderEliminar( para que a memória não se apague ,independente mente das ideologias políticas )
.
um beijo
este, como tantos outros, às vezes por razões tão próximas e diametralmente opostas devem permanecer sempre
ResponderEliminarpara que o passado nos sirva o futuro.
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beijos Eufrázio