Nunca vivemos mares deshabitados
nem hoje quando passo
só para te ver
resgatar aromas
à nossa flor preferida
nem hoje quando nos olhamos
como se fossemos um rio
no chão de uma ponte
e o chão da ponte fosse um espelho
de águas interditas
onde ainda não se pode passar
Quando os barcos se fizeram à claridade
entraram pelo corpo a cantar
ao som de um relógio de pêndulo
talvez por isso
nas paredes da casa
beijo o teu retrato
Lindo poema, muito profundo...adorei.
ResponderEliminarBeijinhos
Sonhadora
Que maravilha!!!
ResponderEliminarBeijo.
Belíssimo.
ResponderEliminarUm poema de beijos e de cravos.
Um abraço
Sempre a beleza da poética e a cadência.
ResponderEliminar:)) Beijar a Liberdade, que retrato mais lindo, o que esse poema contém!
ResponderEliminarBeijo na alma de ti.
Saudades de ver esse poster nas paredes da cidade, nas montras das livrarias, nas casas dos amigos...
ResponderEliminarLindo conjunto.
ResponderEliminarAbraço
O olhar do menino
ResponderEliminarfeito esperança,
a vitalidade do cravo
onde ainda pulsava
a seiva
da liberdade.
Pudesse eu beijar
com o mesmo vigor
aquele cravo
agora seco... incolor!
Abraços!
AL
O simbolo da liberdade
ResponderEliminarque permanece vivo na nossa memória.
Não vamos deixar que nos "acorretem" novamente.
Beijos
Certamente o próprio Abril se sentiu beijado por tão belo poema.
ResponderEliminarParabéns, é linda a sua poesia, a sua escrita.
Gostei deste relógio de pêndulo...
ResponderEliminarperfeita a hora e as cores.belo,
abraço,
Véu de Maya
beijo estas palavras!
ResponderEliminarUm poema a cheirar a cravos e a sonhos.
ResponderEliminarUm beijo.
"Quando os barcos se fizeram à claridade
ResponderEliminarentraram pelo corpo a cantar
ao som de um relógio de pêndulo."
Sublime!
Um beijo
Eufrázio, sente-se a nostalgia deste poema. E os versos estão dispostos parecendo o movimento dos barcos que "entraram pelo corpo a cantar". Pode ser só impressão minha..
ResponderEliminarabrs!
Belíssimo o teu poema, pleno de profundos significados para a liberdade ou falta dela, pleno de uma vivência conjunta, para sempre inesquecível, mesmo que ainda não se possa passar em algumas águas subtilmente interditas...
ResponderEliminarBeijo Abril e tudo o que ele significa. é preciso fazê-lo renascer todos os dias.
Beijinhos
Branca
Beija
ResponderEliminaraté que a alma te doa...
O retrato do que se ama não se cansa de ser beijado...
Beijo
Um belo poema, este. De homenagem e contra a memória curta.
ResponderEliminarhá amores
que jamais fenecem
flores
que nunca se esquecem.
Abraço.
Não sei comentar. Só sei dizer que gosto muito.
ResponderEliminar:))
E afortunados são, os que conservam os retratos, para que possam sempre beijar as memórias daquilo que realmente vale a pena.
ResponderEliminarÉ com enorme prazer que sou sua leitora. Atenta aprendiz, fico-lhe sempre grata!
Um abraço
Porque há retratos que se entranham alma adentro...
ResponderEliminarBjos
Sempre.
ResponderEliminarEmbora, de tantos, ausente.
Um abraço. Grande.
Beijaremos o retrato. A flor repousa sobre as águas do rio que libertámos. Só espera acontecer...
ResponderEliminarUm beijo de Abril, Poeta.
a flor que embeleza o espelho das águas abrindo o seu caminho interdito.
ResponderEliminarum abraço
luísa
Em tudo um pouco da essência de alguém. Muito bonito.
ResponderEliminarAbraços.
fecundo teu olhar sobre a Hora presente. e sobre o rosto da memória, em cântico de Futuro...
ResponderEliminarbelíssimo.
abraço, meu caro Poeta.
Muito obrigado pela partilha de tão belas palavras.
ResponderEliminarABRIL
O MEU MÊS
19-Abril - nascia uma menina, hoje Mulher, Avó...mas essa menina anda muito triste, com muitos picos na alma - tal como diz o poema "Lamento" que fiz ontem, num momento de muita solidão e tristeza - ver no blog "Deabrilemdiante".
19-Abril quero sempre a minha flor - Tulipas, é precisamente a época delas e já vi um raminho pequenino muito querido que vou oferecer a mim mesma.
Beijos, poesia e flores.
Fantástico.
ResponderEliminarbeijinho*
As imagens que permanecem na força das palavras...
ResponderEliminarUm abraço
Chris
ainda as marés acordavam madrugadas
ResponderEliminare os barcos se perfilavam sob as bocas a resgatar palavras, já eu te sentia um canto.
talvez ainda hoje
te sinta mar à espera de ser lavrado.
que belo canto Eufrázio!
beijos
Parabéns pelo texto,
ResponderEliminarpalavras que tocam a alma
Boa semana
beijo
Beijo o teu retrato! E, finalmente, os mares se abriram e os ventos contaram, VERDADEIRAMENTE, novas do meu país!
ResponderEliminarABRIL, SEMPRE!
Parabéns e obrigado pelas suas visitas. Abraço
belíssimas imagens! resgatar o aroma de uma flor, como se fossem rio, essa claridade a tocar os corpos e a memória num retrato que se beija. lindo!
ResponderEliminarabraço.
*
ResponderEliminarabril povo
desejo esperado
de um novo renascimento
grito aguardado
a todo o momento
nas asas do vento
,
saudações,
,
*
http://aguasdosul.blogspot.com/2010/04/o-desastre.html
ResponderEliminarUm grande abraço. 25 de Abril Sempre!
Lindo poema,
ResponderEliminardeixo te um beijo nesse cravo,
cravo da liberdade e da esperança..
Sou amante do mar, sou sim :)))
ResponderEliminarObrigada pelo carinho!
E de novo aqui e tal como a Lena, deixo um beijo nesse cravo, mas o meu é apenas de esperança, porque liberdade, meu amigo querido, não te zangues, mas eu não percebi ainda muito bem o que é, ao fim de todos estes anos...
E deixo outro para ti, de noite feliz.:)))))
25 de Abril de 1974 será inesquecível.
ResponderEliminarViva!
Um abraço
Tocou-me fundo. amigo, este teu poema.
ResponderEliminarAbraços.
pena que só se vá beijando a moldura...cada vez mais de moldura e menos de gente.
ResponderEliminar:) beijo
Lindo. Emocionante.
ResponderEliminarPalavras que me tocam. Fundo.
Num desabar de flores e amores qua são para sempre.
Um beijo