RENOIR
Nos dias que se repetem desiguais
chovias inteira
Há dias assim
a gotejarem sílaba a sílaba
no mais íntimo do corpo
exactamente o que sobra de um traço
onde tento decifrar
porque se desmorona a água
em pleno vôo
e a chuva cai
mesmo quando flui
no declive dos teus olhos
Magnífico.
ResponderEliminarMuito bom.
ResponderEliminarO olhar liquido das Palavras.
Um abraço
Quando a água se torna poema nuns olhos!
ResponderEliminarSão lágrimas...
ResponderEliminarBelas como sempre
as cascatas das palavras tuas...
Beijo
:))
Felizmente que ainda há dias se repetem desiguais !!
ResponderEliminargostei do seu poema.
bj
Há dias assim... em que ler-te é um lavar da alma. Lindo!
ResponderEliminarBeijo meu.
Lindíssimo...
ResponderEliminarBjs*
Lindo poema...adorei.
ResponderEliminarBeijinhos
Sonhadora
Belo.
ResponderEliminarChove tanto lá fora, como aqui poesia...
Um abraço :)
Sempre surpreendente este encontro com os teus poemas.
ResponderEliminarImagens poeticamente deliciosas e belas.
Beijo
assim lavamos os silêncio...belíssimo em dias que se repetem desiguais
ResponderEliminarBom fim de semana!
beijinho
tb
Há dias assim, repetidos desiguais...
ResponderEliminar- talvez porque "chovias inteira"!
Um abraço
Poesia líquida, que se sorve nos poros, necessariamente.
ResponderEliminarChoveu-me na pele um arrepio de ternura...
ResponderEliminarBjo
declivo-me. nesta declinação. que em si é sempre alta inclinação.
ResponderEliminaro meu abraço.
sempre.
amigo.
(imf)
Chuva linda, esta.
ResponderEliminarAbraço
dias, sílabas, corpos, chuvas... e tudo, bem diante de teus olhos...
ResponderEliminarmeu carinho,
anderson fabiano
Gostei desta chuva de silabas...
ResponderEliminarBjos
Se toda a chuva fosse clara e sentida como este teu poema, bons seriam estes dias.
ResponderEliminarAbraço.
No declive das marés há sempre um traço onde a chuva flui e as sílabas gotejam...
ResponderEliminarGlosando Augusto Abelaira, eis um poema magnífico, escrito na água.
ResponderEliminarSaudações
Belíssimo momento poético. parabéns.
ResponderEliminarFOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... deseja uma boa semana para você.
Saudações Florestais !
... o JPD tirou-me o chapéu de chuva da mão, que é como quem diz, a palavra da boca: um poema escrito na água da chuva, em tempo do nosso descontentamento. Valham-nos as tuas letras.
ResponderEliminarGostei deste mar de lágrimas evaporadas em chuva.
ResponderEliminarUm encanto ler-te.
Beijos
gotículas de gotas onde nos desfazemos!
ResponderEliminarpoema de humanidade líquida...
ResponderEliminarterno e belo.
poema enorme.
abraço, meu caro Poeta.
:) muito bonito, eufrázio. um grande beijinho.
ResponderEliminarParabéns pela beleza da imagem desenhada nas formas das palavras.
ResponderEliminarA tua poesia é admirável, mas aqui te ultrapassaste.
ResponderEliminarFica bem.
Muito bom.
ResponderEliminarAbraço
"Há dias assim a gotejarem sílaba a sílaba"... poemas que nos enchem a alma.
ResponderEliminarUm beijo
"Dias que se repetem desiguais" - no fluir das palavras simples e intensas.
ResponderEliminarUm abraço
Chris
belos os olhos
ResponderEliminarem desfiladeiro de tristezas
o corpo mais denso da água
indecifradamente
no movimento dos dias
___ beijos Eufrázio
Lindo, como sempre...
ResponderEliminar"Há dias assim
ResponderEliminara gotejarem sílaba a sílaba
no mais íntimo do corpo".
A água reclamando a sede...
Um beijo.
Bravo.
ResponderEliminarBeijo grande.
tão simples quanto sublime
ResponderEliminarPOETA
.
um beijo
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ResponderEliminar...águas que lavam a Natureza e purificam a alma...
Bonito o seu poema!
Beijos de luz e o meu carinho...
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Hummm... Isto é para ler e reler.
ResponderEliminarAbração.
São as marés do coração....liquefeitas gotas de sangue....lindo!
ResponderEliminarMar...., bom dia!
ResponderEliminarVim te ver e me adoçar na poesia do teu chover de sentires.
Me encanto, aqui.
Beijo