Nem o mar sabia
entardecer
numa folha de papel
esculpir em síntese
a tua nudez
Nem o mar sabia responder
a tanto azul
nem eu sabia que tardavas
mas chegavas
chegavas, chegavas
nunca mais acabavas de chegar
a tempo de plantar
uma árvore
que se desnudasse
folha a folha
Nem tu sabias senhora
neste deserto
a sede do entardecer
Como uma cantata!
ResponderEliminarComo não saber da beleza?!...
ResponderEliminar__________________________________
ResponderEliminar...mas, acabará sabendo!
Bonito, muito bonito...
Beijos de luz!!!
_________________________________
Te desviei o poema.
ResponderEliminarUm abraço, amigo meu e poeta.
Mais uma ode à beleza... mais um belo poema, o que já é uma marca deste Mar Arável.
ResponderEliminarBom fim de semana
Um abraço
Duas obras d'arte.
ResponderEliminarAbraço
Só de muita sabedoria nasce a consciência de pouco se saber...
ResponderEliminarBjos
Sempre o mar... e "ele aqui tão perto" :)
ResponderEliminarComo sempre...UM APLAUSO!
Bjs
A minha admiração por esta maré tão avassaladora, á qual desejo um futuro tão rápido quanto próspero.
ResponderEliminarAbraço
Elegante
ResponderEliminarSóbrio
Tão bem escrito
Belíssimo poema.
Saudações.
Tudo muito belo...até o entardecer!
ResponderEliminarO mar eterno da inspiração dos poetas, num entardecer sem respostas...
ResponderEliminarUm abraço
Chris
Gosto de ler as tuas poesias,
ResponderEliminarmas...quando brinco com as palavras,
na tentativa de fazer algo,
as palavras saem-me de forma bem diferente.
Porque será?
Eu...até sei.
É preciso vivenciar aquilo que se escreve, sentir cá dentro o que passamos através dos sentimentos, e...nesse aspecto cá dentro está tudo muito negro.
Como eu gostaria de dizer:
Penso em ti
e, sempre que o faço
torna-se mais suave a solidão…
Tu representas cores alegres
que pintam os segundos do meu viver
E decoram a minha alma
e o brilho no meu olhar.
Boa semana.
Tenho um desafio num dos meus blogues, se quiseres participar, fico feliz e à tua espera.
A estrada quem fez foi a gentil São, que sabe por certo colher e semear poesia.
ResponderEliminarMuito intenso teu poema. Quase quis ser a musa.
Abraço.
"acabavas de chegar
ResponderEliminara tempo de plantar
uma árvore ..."
É sempre tempo de poesia, mesmo ao entardecer __________________
Um beijo, Mar arável
iv
"era a tarde de todas as tardes em que amanhecias..."
ResponderEliminarnão levarás a mal a citação. que os teus belos versos superam...
excelente
abraço, amigo Poeta.
Lindo, subliminarmente intenso e belo.
ResponderEliminarUm beijinho amigo
como sempre, belo!
ResponderEliminarGostei...
ResponderEliminarPALAVRA
O amor...
Palavra pequena...
Palavra simples...
Mas palavra...
......
Palavra...
Que é...
Forte...
Palavra...
Que é...
Imprescindível...
......
Que todos querem...
Pois quem não sabe...
...Amar...
Não sabe também...
...Viver!...
LILI LARANJO
fez-me lembrar a voz do carlos do carmo, de que tanto gosto, naquela poema belíssimo, era a tarde mais tarde que me entardecia... não é assim? gostei muito, eufrázio. um grande beijinho.
ResponderEliminarÉ preciso ler-te.
ResponderEliminarDeixar 2 beijos pelo que nos ofereces sempre...
Poesia feita por gente e para gente... uhmmm....
:)))
Lindo! Lindo!
ResponderEliminar*Jurou-me eterno amor. A noite ia cahindo
E, entre outras phantasias,
Eu disse-lhe sorrindo:
Se Deus surgisse agora, aqui, perante nós
O que é que lhe dizias?
- Que nos deixasse sós...
AUGUSTO GIL*
Abraços, querido amigo!
Renata
Vi o poema publicado no blogue da São. Daí ter vindo ver quem era o autor de tão belo poema.
ResponderEliminarAproveitei para ler mais alguns.
Parabéns, gostei imenso de tudo o que li.
Boa semana.
Como uma canção...soa com música.
ResponderEliminar~CC~
Belíssimo...
ResponderEliminarBjs*
puríssima nudez de azul
ResponderEliminaronde se chega com sede
onde se amanhece
uma espera sobre o lento ouro das folhas.
_____
belo entardecer Eufrázio
beijos
Folha a folha há sempre um renascer e um entardecer. Belíssimo!
ResponderEliminarlindo sempre
ResponderEliminaradorei
beijo e poesia!!
Muito belo. Sereno como o entardecer que se deseja. Fizeste-me lembrar Neruda.
ResponderEliminarBeijo.
Amigo,
ResponderEliminar...faz tanto tempo que não passava por aqui....e foi tanto o que perdi :)
LINDOOOOOOO este poema!!!
"Nem o mar sabia
entardecer
numa folha de papel"
Adorei!
Beijinhos e um sorriso para o teu dia!
Margusta
Entardecer sedento de sentires!
ResponderEliminarDa Ria de Aveiro para o seixal...
ResponderEliminarPassei para um beijinho e...
PALAVRA
O amor...
Palavra pequena...
Palavra simples...
Mas palavra...
......
Palavra...
Que é...
Forte...
Palavra...
Que é...
Imprescindível...
......
Que todos querem...
Pois quem não sabe...
...Amar...
Não sabe também...
...Viver!...
LILI LARANJO
Mar Arável
ResponderEliminarComo pode ser bela a harmonia das palavras e do sentido!...
Abraço
Que frescura neste teu poema !
ResponderEliminarRecebi o teu Mar em brisa marina...
Também ainda cheguei a tempo de te ler..
Beijos
Nunca se sabe até se perceber
ResponderEliminardo saciar das sedes.
Nunca se sabe, até.
Um abraço.
Cheguei até aqui através do blog da São, pois adorei este poema "Entardecer" que ela lá publicou.
ResponderEliminarDei uma olhada nos posts anteriores e gostei francamente.
Virei mais vezes.
Beijinhos
Mariazita
Não tardas nunca no meu encanto de te ler! Belo...belo, senhor!
ResponderEliminarUm beijo
Ao ler este poema senti algo que me fez lembrar Eugénio de Andrade, embora ele fosse mais seara, mais campo, mais as raízes da sua infância e por aqui encontre mais mar. No entanto acabou por viver os últimos anos perto do mar e também o cantou. Para quem gosta dele Mar é vida, amor, tudo o que a vida contém associado. Apreciei muito este poema.
ResponderEliminarUm abraço.
Branca
Branca
*
ResponderEliminarcomo eu ando sedente,
de poemas como este,
parabens,
,
*