Aqui tão perto dos infinitos
no ponto mais distante do deserto
presos por um fio
a meio da ponte
ainda hoje celebramos
as margens
para escrever no azul
metáforas trabalhadas na água
palavras brancas
Ainda hoje
temos o corpo dividido
em pequenos deuses
mas quando partimos
num barco em flor
sonâmbulos como potros
do chão firme das espumas
erguem-se aromas incríveis
na mais transparente verticalidade
Descobrimos
que para lá do azul
talvez ainda seja mar
Escreve tão bem! Como gosto destas palavras!
ResponderEliminar:))
"Descobrimos/que para lá do azul/talvez ainda seja mar"_______ na certeza da tua poesia!
ResponderEliminarUm beijo
há pouco no blogue da Tchi não resisti e escrevi face ao meu espanto
ResponderEliminartchiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
acrescento
ao en canto ,após a leitura do teu poema
,SOBERBO
.
um beijo
( de facto, estás a escrever cada vez melhor......
Belíssimo poema.Gostei do que li. A dúvida que encerra o poema é tão perturbadora quanto bela. Tudo de bom. Vai uma visita até mim?
ResponderEliminarescrever o azul
ResponderEliminara ponte
de palavras brancas
a sustentar as margens
__
e um beijo azul
daqui
do azul mais azul sobressaiem as tuas palavras brancas.
ResponderEliminarobrigada por esta imagem.
bom dia. e um beijo.
será seguramente. belíssimo.
ResponderEliminarTão bela essa constatação da existência dos aromas que se não perdem, para lá do azul! **
ResponderEliminarMagnífico!
ResponderEliminarMetáforas do Mar Arável na "solidez" da espuma poética.
Abraço de sempre
... sim ! para lá do azul... a(mar)!!!
ResponderEliminarAb.- EL
Há sempre mar, para além de...tudo!
ResponderEliminarBeijo
Ainda mais bonito só por causa do azul!
ResponderEliminareu descubro dentro do azul o azul de um olhar azulíssimo. o mesmo que concede à espuma dos dias o melhor das palavras. Suas.
ResponderEliminarobrigada. obrigada.
Sim, basta querermos e para lá do azul há outro azul e outro mar...
ResponderEliminarUm abraço!!!
Mar Arável
ResponderEliminarNada mais que o azul do céu e a força do mar para que o homem vislumbre o infinito. Por mais que o corpo se divida em pequenos deuses, as marés terão sempre a última palavra.
Bonito poema.
Abraço
Para lá do azul há sempre, sem falhar, o mar sereno e lindo das tuas palavras.
ResponderEliminarBom dia, meu amigo!
"Descobrimos
ResponderEliminarque para lá do azul
talvez ainda seja mar"
Para lá do azul, as tuas palavras que me encantam!
Beijo e boa semana ;)
Adoro este azul do teu Mar
ResponderEliminare bebo tuas palavras
Beijos
descobrir e ver o azul sao momentos que em trazem saudade e verdade.
ResponderEliminarum bjo Mar
Para lá do azul é sempre mar. Seja em nós, seja por nós de palavras belas.
ResponderEliminarBj.
Lindo, como sempre...
ResponderEliminarDeixa-me com água na boca...
Sempre construindo belos poemas, com mágicas palavras que "naturalmente" saem de dentro desse coração.
ResponderEliminarPor aqui tudo na mesma.
Muita tristeza.
Mas, diga-me: não se pode sentir tristeza? Por acaso é proibido?
Tristeza e alegria são duas emoções bem distintas uma da outra, mas são emoções na mesma.
Porque será que sou sempre criticada quando revelo as minhas emoções?... e, neste momento é a tristeza que predomina.
O problema é que as pessoas não querem se aperceber da verdadeira realidade dos outros, mas a realidade não é sempre cor-de-rosa, pois não?
Quantas pessoas já pararam para pensar:
- quanto custa não termos quem nos pergunte e queira saber realmente de nós...porque estamos tristes...!!!
Deve ser terrível não termos na nossa vida quem queira saber.
Deve ser NÃO.
É MESMO MUITO TRISTE.
Mas cada vez mais as pessoas não olham...não sentem...a tristeza dos outros...
Desculpe o meu desabafo.
Beijos e abraços.
NOTA: com a "ajuda" dos verdadeiros amigos irei ficar mais alegre, tenho a certeza.
A esperança nesse azul que nos mantém e nos abre estradas de mar. Muito bonito.
ResponderEliminarAbraço.
um mar intenso onde uma infinidade de emoções se reflete
ResponderEliminaralém do azul, o mar, o horizonte, o sonho... belo e quase onírico.
ResponderEliminarum azul. que se cumpre...
ResponderEliminare se despenha em horizontes de belíssimas matáforas.
abraço, Poeta.
O descobrir.
ResponderEliminarSempre o descobrir que nos alenta a um novo azul.
colhi uma flor azul
ResponderEliminare atirei-a ao mar.
na pétala mais pequena escrevi um poema, desenhei letras com a espuma branca.
preenchi todo o espaço num verso salgado, que adociquei com o meu beijo.
no azul das águas naveguei.
pétala de seda embalada na calmaria do vento.
senti o abraço das água.
dilui-se o poema.
quando, do mar, recolheres a flor, só beijando o meu beijo lerás o poema.
um abraço
luísa
... tão belo azul! E mar!
ResponderEliminarUm beijo,
Claro que sim. Para lá do azul o mar é imenso! Beijos.
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