Estava tão leve e desnudo
o teu rosto no espelho da água
que se enlearam nos limos
os nossos olhos
Foi assim que adormeceste intacta
em novelos de espuma
e eu soletrei os contornos
dos teus cabelos soltos
que de tão brancos
se tornaram divinos
Em silêncio recolhi a sombra
nas paredes da casa
soltei as âncoras
do meu barco preferido
e partimos em cinzas
tão leves tão breves
sem rasto
quase perfeitos
SEm palavras! Lindo.E o Almada ficou a matar!
ResponderEliminarbelíssimo poema!
ResponderEliminarbeijo.
Simbiose contínua, mais do que perfeita.
ResponderEliminarHá beleza no poema e na ilustração.
ResponderEliminar" e eu soletrei os contornos dos teus cabelos soltos"....ah que bonito!!!
ResponderEliminarQuase perfeitos... E atinges quase a perfeição com este belíssimo poema! Tocante...
ResponderEliminarBeijo grande, grande Poeta
Poema muito belo.
ResponderEliminarretiro o quase.
ResponderEliminarperfeito como ouro velho. ou se quiser como ouro negro.
no contorno da terra que se faz mar.
(e se um dia lhe baterem à porta carregada de sorrisos...não estranhe,
serei eu a pedir laranjas como milagre).
beijo E.
... nessa noite, nas notícias em horário nobre de um canal televisivo, o pivot anunciava incrédulo "Casal de apaixonados fez-se ao mar pela madrugada e nunca mais foram vistos. Deixaram uma mensagem na cama onde, pela última vez fizeram amor em terra firme «Antes que nos seja tributado o acto de unirmos os nossos corpos, zarpamos. Tão leves tão breves».
ResponderEliminarBelo poema.
ResponderEliminarBeijos.
Desmesurada
ResponderEliminarmente
BELO!
______
e fico
desnuda
zarpando leve
em espelhos de água
Um beijo Eufrázio
P E R F E I T O!!!!
ResponderEliminarBelo!
beijos
um amor quase perfeito
ResponderEliminarÉ por isto que entro... e fico. A ler-te. Lindo o poema. [e adoro Almada, mora lá no meu palco :)]
ResponderEliminarBeijo
tão leves. tão breves. que dá gosto vê-los partir. perfeitos...
ResponderEliminarabraço, Poeta.
quando as palavras enredadas transmitem sentimentos aproximam os pensamentos...
ResponderEliminarabraço
Como o quadro de Almada Negreiros, aliás.
ResponderEliminarUm forte abraço.
Boas leituras por aqui!
ResponderEliminar"Em silêncio recolhi a sombra/ nas paredes da casa"
Quase, quase perfeito!
quase perfeitos partiram...com a perfeição das leves palavras que aqui ficaram
ResponderEliminarbeijos e bom fds
quase perfeitas as palavras que aqui se denominam numa simplicidade apenas e tão só sublime.
ResponderEliminarporque há muito que a perfeição é inata, de dentro para fora, no contorno de todas as sílabas que se desejam decifradas, a cada momento.
um abraço.
Um poema perfeito, simplesmente perfeito. Parabéns.
ResponderEliminarum abraço e um ótimo final de semana
A insustentável leveza. Esta, sim.
ResponderEliminarA perfeição do tempo feito sentir.
ResponderEliminarBj.
incontornável
ResponderEliminara tua forma de poetar
e
que falta me fizeram
as tuas palavras soltas
.
um beijo