Quando os muros são de vidro
parecem transparentes
cresce a fala no teu corpo
são grandes os teus olhos
finíssimas as águas
de todas as tuas fontes
vivem encarnados os peixes
na tua boca
e correm por ti os gestos simples
cresce a fala
sabe a terra húmida
o teu corpo lavrado
e sussurram nas papoilas
a leveza das mãos
Assim se viaja
bebem orgasmos
para espanto
da inocência
18 comentários:
Lindo.....
Soberbo!!!
beijo
e assim se vão
construindo
otras inocências
.
um beijo
eu acho que a inocência não se espanta com orgasmos... também vai tendo os seus, secretamente, diante de cada mar... e não são só sete...
Lindíssimo!
Fiquei sem palavras!
beijos
Do entrelace
das suas metáforas
brotam
autênticas esculturas!
O seu estilo poético
embala,encanta,
move-nos...
...até ao sonho
de verdade!
princesa
Excelente poema! Com sabor, com a textura da terra e a beleza da inocência.
Gostei do teu blogue.
a saber a terra húmida. e odores de corpo lavrado...
abraços
Parece Primavera...
Beijinho*
não sei bem o que significa inocência
mas seguramente por aí:
pela água...
beijO
As tais transparências...
Ao pensar o amor. Em cadência poética.
Abrç
Belíssimo! como uma viagem letras abaixo.
Belíssimo.
Belíssimas palavras, mar arável. Como sempre fico presa nelas.
Bom fim de semana.
Um beijo
coisas simples que se tornam tão belas com a força das tuas palavras
Boa tarde. Desculpe o comentário. Venho informar que o link do post do Piano ("de acordes especiais") tem um poema de Isabel Mendes Ferreira. Agradeço a sua leitura.
quando são de vidro
também os sussurros...
a transparência.
a inocência de ser.
e escrever.
..
lindíssimo..
lindíssimo.
x
... colhem-se versos vermelhos na grinalda do sol
Beijo
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