
Quando os muros são de vidro
parecem transparentes
cresce a fala no teu corpo
são grandes os teus olhos
finíssimas as águas
de todas as tuas fontes
vivem encarnados os peixes
na tua boca
e correm por ti os gestos simples
cresce a fala
sabe a terra húmida
o teu corpo lavrado
e sussurram nas papoilas
a leveza das mãos
Assim se viaja
bebem orgasmos
para espanto
da inocência
Lindo.....
ResponderEliminarSoberbo!!!
beijo
e assim se vão
ResponderEliminarconstruindo
otras inocências
.
um beijo
eu acho que a inocência não se espanta com orgasmos... também vai tendo os seus, secretamente, diante de cada mar... e não são só sete...
ResponderEliminarLindíssimo!
ResponderEliminarFiquei sem palavras!
beijos
Do entrelace
ResponderEliminardas suas metáforas
brotam
autênticas esculturas!
O seu estilo poético
embala,encanta,
move-nos...
...até ao sonho
de verdade!
princesa
Excelente poema! Com sabor, com a textura da terra e a beleza da inocência.
ResponderEliminarGostei do teu blogue.
ResponderEliminara saber a terra húmida. e odores de corpo lavrado...
ResponderEliminarabraços
Parece Primavera...
ResponderEliminarBeijinho*
não sei bem o que significa inocência
ResponderEliminarmas seguramente por aí:
pela água...
beijO
As tais transparências...
ResponderEliminarAo pensar o amor. Em cadência poética.
Abrç
Belíssimo! como uma viagem letras abaixo.
ResponderEliminarBelíssimo.
ResponderEliminarBelíssimas palavras, mar arável. Como sempre fico presa nelas.
ResponderEliminarBom fim de semana.
Um beijo
coisas simples que se tornam tão belas com a força das tuas palavras
ResponderEliminarBoa tarde. Desculpe o comentário. Venho informar que o link do post do Piano ("de acordes especiais") tem um poema de Isabel Mendes Ferreira. Agradeço a sua leitura.
ResponderEliminarquando são de vidro
ResponderEliminartambém os sussurros...
a transparência.
a inocência de ser.
e escrever.
..
lindíssimo..
lindíssimo.
x
... colhem-se versos vermelhos na grinalda do sol
ResponderEliminarBeijo