Todos os anos te espero
e tu vens
em voos rasos e doces
refrescar-te à mesma hora
quando rego as mais frágeis tangerineiras
No outono vou ter contigo
para saber onde me esperas
e tu lá estás
em voos rasos e doces
nos meus vagarosos instantes
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17 comentários:
Que lindo... A música é da Elis e isso para mim é tudo
bom domingo
cálidas esperas em ritos outonais. pagão o tempo...
belo poema, claro.
abraços.
"e tu vens em voos rasos e doces"
Pode ser um pássaro. Pode ser o silêncio. Pode ser o amor. Pode ser a solidão.
Um abraço.
na boca das palavras a boca da alma...
Um beijo
sempre esse encontro
a rasar o voo de pedra dos anos
sempre essa sombra
sempre essa luZ
.
.beijO...
Sempre presente
mesmo na ausência
um rito que se repete
e se deseja
Doces. Tornam-se os instantes.
beijo
"em voos rasos e doces"...
tão bonito......
Abraço
Obrigada, mar arável, pelo encantamento que me traz "em voos rasos e doces" a leitura dos seus poemas; o bem que me fazem estes muito"vagarosos instantes".
Lindo, e que volte por muitos anos
saudações amigas
Poesia da Moirama e dos Oásis no deserto no voo breve das aves.
É assim que a entendo.
E assim se celebra a poesia, semeando-a vagarosamente.
hermosos versos amigo, eres un poeta que habla con su alma
te felicito
gracias por tus palabras en fragmentos
muchos cariños y que estes muy bien
un lindo dia mañana
besitos
besos y sueños
e devagar sempre devagar se desvendam véus...:)
porque o poema é tb isso. um dizer/desdizer que se descobre.
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bom dia.
certos vagarosos instantes são deliciosos...
abraço
luísa
...do tempo encontrado...
Bj.
andorinhas, mar arável.
belo, este poema.
a espera enigmática, a demora dos gestos, a antecipação do odor forte das tangerinas...
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