domingo, 14 de outubro de 2007

VAGAROSOS INSTANTES










Todos os anos te espero



e tu vens



em voos rasos e doces



refrescar-te à mesma hora



quando rego as mais frágeis tangerineiras





No outono vou ter contigo



para saber onde me esperas



e tu lá estás



em voos rasos e doces





nos meus vagarosos instantes








às

17 comentários:

  1. Jasmimdomingo, outubro 14, 2007 6:29:00 da tarde

    Que lindo... A música é da Elis e isso para mim é tudo

    bom domingo

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  2. Manuel Veigadomingo, outubro 14, 2007 7:29:00 da tarde

    cálidas esperas em ritos outonais. pagão o tempo...

    belo poema, claro.

    abraços.

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  3. Graça Piresdomingo, outubro 14, 2007 7:39:00 da tarde

    "e tu vens em voos rasos e doces"
    Pode ser um pássaro. Pode ser o silêncio. Pode ser o amor. Pode ser a solidão.
    Um abraço.

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  4. mnemosynedomingo, outubro 14, 2007 10:01:00 da tarde

    na boca das palavras a boca da alma...
    Um beijo

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  5. un dressdomingo, outubro 14, 2007 10:57:00 da tarde

    sempre esse encontro

    a rasar o voo de pedra dos anos

    sempre essa sombra

    sempre essa luZ


    .



    .beijO...

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  6. Gisegunda-feira, outubro 15, 2007 2:17:00 da manhã

    Sempre presente
    mesmo na ausência
    um rito que se repete
    e se deseja

    Doces. Tornam-se os instantes.

    beijo

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  7. Mariasegunda-feira, outubro 15, 2007 2:26:00 da manhã

    "em voos rasos e doces"...
    tão bonito......

    Abraço

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  8. Donagatasegunda-feira, outubro 15, 2007 10:30:00 da manhã

    Obrigada, mar arável, pelo encantamento que me traz "em voos rasos e doces" a leitura dos seus poemas; o bem que me fazem estes muito"vagarosos instantes".

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  9. C Valentesegunda-feira, outubro 15, 2007 12:05:00 da tarde

    Lindo, e que volte por muitos anos
    saudações amigas

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  10. jrdsegunda-feira, outubro 15, 2007 4:07:00 da tarde

    Poesia da Moirama e dos Oásis no deserto no voo breve das aves.
    É assim que a entendo.

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  11. José Pires F.segunda-feira, outubro 15, 2007 4:14:00 da tarde

    E assim se celebra a poesia, semeando-a vagarosamente.

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  12. Verena Sánchez Doeringterça-feira, outubro 16, 2007 5:39:00 da manhã

    hermosos versos amigo, eres un poeta que habla con su alma
    te felicito
    gracias por tus palabras en fragmentos
    muchos cariños y que estes muy bien
    un lindo dia mañana
    besitos


    besos y sueños

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  13. isabel mendes ferreiraterça-feira, outubro 16, 2007 8:50:00 da manhã

    e devagar sempre devagar se desvendam véus...:)


    porque o poema é tb isso. um dizer/desdizer que se descobre.


    _____________________

    bom dia.

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  14. pin genteterça-feira, outubro 16, 2007 11:14:00 da manhã

    certos vagarosos instantes são deliciosos...
    abraço
    luísa

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  15. Matesosexta-feira, outubro 19, 2007 5:44:00 da tarde

    ...do tempo encontrado...
    Bj.

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  16. bluesábado, outubro 20, 2007 9:09:00 da tarde

    andorinhas, mar arável.

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  17. aquiláriadomingo, outubro 21, 2007 5:36:00 da tarde

    belo, este poema.
    a espera enigmática, a demora dos gestos, a antecipação do odor forte das tangerinas...

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