terça-feira, 12 de junho de 2007

MAIS LEVES QUE O DESTINO










Regressámos a pé no sossego da água

mas deixámos na praia um rasto cúmplice

de vento longínquo

alguns sinais de algas

recados e um desejo de repartir sementes





Talvez por isso cheirem a maresia

os poros deste chão

e os nossos lábios soltem pássaros generosos





Talvez por isso tivessemos regressado

pelas dunas inconsistentes

e finalmente nos descobrissemos

nus e criadores

a voar num império de areias







Hoje quase compreendemos

porque são as aves mais leves

que o seu destino

8 comentários:

  1. as aves ... tão leves ~~

    que

    morrem.sempre.a.voar ...

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  2. Água, vento, sementes...
    Praia, dunas...
    Transparente, suave...
    O amor
    Que voa
    Para lá do mar
    E regressa
    Para quase compreender a essência!
    Princesa

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  3. Uffa!!

    Um poema de cortar a respiração!!

    Grande inspiração... oh meu poeta!

    Leio.. e suspiro!

    Sublime!

    Abraço da

    Maria

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  4. um destino que o tempo fez mesmo ARÁVEL!!!!!!!!!!!!



    ______________________

    olá

    :)))))))))))))


    __________________grata!



    até breve.

    beijo.






    (piano)

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  5. A mão é protectora, a beleza é livre como o vento como este delicioso como este belo poema...

    Meu doce beijo e grata pela visita___________

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  6. "são as aves mais leves

    que o seu destino"


    Isto é pura poesia.

    []´s!

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  7. Quaisquer aves, quaisquer asas, sempre serão mais leves que o mais leve destino

    Obrigada pela visita ao meu canto.

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  8. Mais leves que o destino...só mesmo os pensamentos!...

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