Regressámos a pé no sossego da água
mas deixámos na praia um rasto cúmplice
de vento longínquo
alguns sinais de algas
recados e um desejo de repartir sementes
Talvez por isso cheirem a maresia
os poros deste chão
e os nossos lábios soltem pássaros generosos
Talvez por isso tivessemos regressado
pelas dunas inconsistentes
e finalmente nos descobrissemos
nus e criadores
a voar num império de areias
Hoje quase compreendemos
porque são as aves mais leves
que o seu destino
as aves ... tão leves ~~
ResponderEliminarque
morrem.sempre.a.voar ...
Água, vento, sementes...
ResponderEliminarPraia, dunas...
Transparente, suave...
O amor
Que voa
Para lá do mar
E regressa
Para quase compreender a essência!
Princesa
Uffa!!
ResponderEliminarUm poema de cortar a respiração!!
Grande inspiração... oh meu poeta!
Leio.. e suspiro!
Sublime!
Abraço da
Maria
um destino que o tempo fez mesmo ARÁVEL!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminar______________________
olá
:)))))))))))))
__________________grata!
até breve.
beijo.
(piano)
A mão é protectora, a beleza é livre como o vento como este delicioso como este belo poema...
ResponderEliminarMeu doce beijo e grata pela visita___________
"são as aves mais leves
ResponderEliminarque o seu destino"
Isto é pura poesia.
[]´s!
Quaisquer aves, quaisquer asas, sempre serão mais leves que o mais leve destino
ResponderEliminarObrigada pela visita ao meu canto.
Mais leves que o destino...só mesmo os pensamentos!...
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