quarta-feira, 21 de abril de 2021

MADRUGADA EM FLOR




Na incandescência
dos nossos lábios
arde em flor a madrugada
tangem cordas de oiro e prata
os nossos dedos

espargimos o sussurro
dos cravos
caminhos cingidos
na voz

passo a passo
saltam faúlhas
que nos alimentam

até arder de novo
 madrugada


eufrázio filipe

21 comentários:

  1. .Abril é sempre um mês especial: de fulgor, de incandescências e de cravos,
    Que se tanjam cordas gloriosas! Beijo, EF.
    ~~~~

    ResponderEliminar
  2. Que venham as madrugadas e os madrigais, para louvar os cravos incandescentes, rubros e gloriosos.

    Um abraço a cores, Poeta!

    ResponderEliminar
  3. Lindíssimo poema a uma amor que nunca murcha nem se esgota, Eufrásio!

    Abraço!

    ResponderEliminar
  4. Não deixemos morrer os cravos, essa é a nossa obrigação!

    Abraço.

    ResponderEliminar
  5. Um belíssimo poema de amor.
    Abraço, saúde e bom fim de semana

    ResponderEliminar
  6. Lindíssimo de ler. Sublime fascínio poético.
    .
    Feliz fim de semana
    Cumprimentos poéticos
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

    ResponderEliminar
  7. Até uma nova madrugada, a flor no beijo dada. Sempre Abril e o Amor que há-de vir...
    Abraço, poeta

    ResponderEliminar
  8. A madrugada trouxe luz onde havia obscurantismo.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

    ResponderEliminar
  9. Tocar ao de leve a flor que se fez afago rubro em nossas mãos, para não ferir a vertigem que se rasgou, em espanto, por dentro de todos os olhares.
    Um bom dia da liberdade, meu Amigo.
    Muita saúde.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
  10. e que as madrugadas futuras deixem resplandescer sempre as mentes livres...

    ResponderEliminar
  11. Um poema de amor
    e a madrugada arrancou
    e cravos vermelhos
    a cidade inundou

    boa semana Poeta!

    :)

    ResponderEliminar
  12. Gostei muito deste seu poema, amigo Eufrázio.
    Uma boa semana, com saúde.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  13. Que o fogo do amor
    da solidariedade
    permaneça vermelho e
    quente na flor
    em botão sem idade

    Abraço, Poeta.

    ResponderEliminar
  14. Belíssimo poema de Abril!
    Viva a Revolução dos Cravos, sempre!
    Beijinhos,
    Ailime

    ResponderEliminar
  15. Farfalham os cravos nos incandescentes lábios sem postergar a revolução!
    Um abraço, caro poeta!

    ResponderEliminar
  16. Ah! essa maré de Liberdade!!!
    Poesia na rua. Para defender, sempre!

    ResponderEliminar