Entre oliveiras buganvílias
e latidos de cães
resiste um poço
a céu aberto
onde temos por hábito
falar baixinho
para não acordar silêncios
No fundo do poço
há um espelho vertiginoso
luz que assoma
aos nossos olhos escarpados
Quando chove a cântaros
tudo fica mais claro
a fluir
na solidão das estrelas
No fundo do poço
não há espaço para cantar
mas tu cantas
eufrázio filippe
E canta de olhos abertos, para admirar a paisagem.
ResponderEliminarGosto desse lugar que o bonito poema descreve.
Um viver no campo onde a poesia floresce.
Muito bonito.
Um abraço, Poeta.
Um canto liquido que nos trás o eco da poesia.
ResponderEliminarAbraço fraterno
Poeticamente fascinante de ler
ResponderEliminar.
Inicie a semana em Paz e Amor
Abraço
Esse cantar nem pede espaço, de tão poético. Amei seus versos! Abraço.
ResponderEliminarque no caos
ResponderEliminarhaja sempre um canto estridente
que acorde o mundo....
:)
falar baixinho
ResponderEliminarpara não acordar silêncios
Olá, Mar Arável!
Amei os versos acima que recortei. Falou alto em meu silêncio.
Gostei muito do cenário do poema, muito lindo.
Tenha dias abençoados!
Abraços fraternos de paz e bem
que bonito bjs
ResponderEliminarGostei muito!
ResponderEliminarSenti uma ressonância alentejana!
Abraço
Poema muito bom!:))
ResponderEliminar-
Morre lentamente ...
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Beijos, e um excelente dia de Quarta Feira!
Sim, canto
ResponderEliminarAinda que seja triste meu canto
Mesmo no fundo do poço, é possível cantar. E o eco provoca abalos.
ResponderEliminarBeijo.
Gostei do que espreitei no fundo do poço. Até do galo cantor!
ResponderEliminarUm poço que guarda memórias e poesia, onde "não há espaço para cantar".
ResponderEliminarBelíssimo!
Um beijinho,
Ailime
Quem canta no fundo do poço é porque vai sair de lá...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei imenso.
Bom fim de semana, caro Eufrázio.
Abraço.
Que nunca faltem cordas vocais para o cantar. especialmente em dias de chuva. Belo este poema.
ResponderEliminarNo fundo do poço, fico feliz por alguém cantar.
ResponderEliminarDe há uns meses para cá canta um galo num qualquer quintal. É raro, o galo e o seu canto, porque a urbanidade também mata.
um abraço
Um belo poema amigo Felipe! Onde os silêncios contidos...acordam com a cantar do galo. Parabéns!
ResponderEliminarGrato pela visita e comentário no meu cantinho.
Ótima terça feira!
Saudações poéticas.
Mário Margaride
Canta, quebrando as convenções, despertando a vida...
ResponderEliminarBem, como sempre.
Um forte abraço, meu caro Eufrázio.