Quando te despiste em flor
e revelaste a nudez
já despontavam as camélias
não por dádiva dos céus
na vertigem das sombras
muito menos porque o mar
se ergueu
num sussurro de azuis
tão só depurada
trazias gestos musicais
a noção de um rio
que se demora nas margens
Quando te despiste
quase inocente
numa povoação de sílabas
não desnudaste
o mais íntimo da pele
ficaste em vigília ao improvável
tão perto dos mastros
onde dardejam pássaros
e profanam metáforas
eufrázio filipe
uma foto que diz muito e o poema tambem gostei muito bjs feliz semana
ResponderEliminarDoce sedução poética
ResponderEliminarUma semana feliz
Cuide-se
Em vigília ao improvável não notou
ResponderEliminara passagem do tempo tão perto dos mastros...
Abr.
Fabuloso poema. Sensualmente belo, a par com a imagem! :)
ResponderEliminar-
Vagueio na abstinência ...
Beijos e uma excelente semana :)
É mais fácil a apreciação
ResponderEliminarda nudez, de um corpo de Mulher
do que desnudar-lhe a alma
e tentá-la compreender...
Beijo, boa semana, amigo Poeta.
Perto do desconhecido?
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ResponderEliminarEm vigília
ou tão somente em observaçao
beijinhos
:)
Um mundo inaugurado a partir dos gestos espontâneos e, desavisadamente provocadores de uma musa, que passeia por entre as flores, os pássaros, o mar e o céu azul.
ResponderEliminarLindas as metáforas!
:)
Hoje não matei nenhum pássaro...
ResponderEliminarContinuação de boa semana.
Abraço.
Melodia de marinheiro. Gosto.
ResponderEliminarBeijo.
Depois do confronto de pele com pele, verso a verso
ResponderEliminaraté ao cume mais que provável, a multidão vigilante
povoa de conjecturas parapeitos e lemes, já oleados, das portas
Improvável é haver uma solução simples, a comprovar o Poema
sobretudo se confinado ou emergente, caro Poeta
Boa saúde!
Eu gosto deste lirismo de palavras significantes, mas contidas. Belíssimo poema.
ResponderEliminarBj
Tão bonito logo no inicio: «Quando te despiste em flor
ResponderEliminare revelaste a nudez
já despontavam as camélias»
Que as flores junquem sempre todas as margens.
Beijinhos e bom domingo.
Ailime
Gosto destas metáforas!
ResponderEliminarAbraço
Eufrázio,
ResponderEliminarO mais íntimo é sempre reservado para as coisas quase improváveis, que nos alimentam o sonho.
Grande abraço
Um belo poema que oscila entre a candura de uma nudez apelativa e os incontidos desejos que provoca.
ResponderEliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Tão perto dos mastros, está sempre o poeta que tem no olhar a intimidade da nudez das palavras…
ResponderEliminarUma boa semana meu Amigo com muita saúde.
Um beijo.
De novo por aqui para encontrar mais um belíssimo poema.
ResponderEliminarGrande abraço Poeta
Mais um maravilhoso poema,
ResponderEliminarna minha casa cantam os pássaros.
Boa semana