terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

FLORIAM AS CAMÉLIAS







Contra todos  aos destinos
reinventas asas
no fulgor dos pássaros

poisas corpo alado
mais leve que o vôo
no chão das marés

Neste dia côncavo e luminoso
recolhemos todos os beijos disponíveis
na fenda solúvel das palavras

floriam as camélias


eufrázio filipe

21 comentários:

  1. Maravilha de poema.
    Anoitece agora, na curva florida dessa Primavera.

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  2. O meu pensamento vai de encontro ao do Rogério G. V. Pereira.
    Esta Primavera antecipada que me traz uma estranha inquietude.
    Mas que nos faz pássaros, parte animal, que desperta com o sol e abre asas.

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  3. Camélias e beijos, maravilhas, combinam bem...

    Um beijo, poeta amigo.
    ~~~~~~

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  4. O cheiro das camélias, também flutua com a liberdade dos voos...!

    Lindo poema.

    Abraço.

    :)

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  5. Refervescentes
    colorem-se as camélias
    nas fendas das palavras

    Abraços,

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  6. Que as camélias floresçam sempre!
    Necessitamos de primaveras a romper.
    Beijinhos e bom fim de semana
    Ailime

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  7. memórias que ficam

    com o florir das camélas...

    delicado e belo poema

    beijinhos

    :)

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  8. Florir am as camélias e nasceu um lindo poema.
    Bom fim de semana

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  9. Reinventar o destino, só assim as coisas fazem sentido. E como bem o dizes!

    Abraço, Eufrázio

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  10. Belo poema! É tempo de camélias.


    Obs. Traduzi o meu poema "Die de La Lhéngua Mai"

    Grata por ter tentado ler em mirandês.

    Um beijo.

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  11. Se me é permitido faço minhas as palavras do AC.
    Se não reiventamos o destino, se não nos reiventamos a nós próprios nada fará sentido.
    A poesia não passará de uma quimera, bela, mas quimera.

    Abraço.

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  12. Floriam, sim, que eu bem vi.
    Até um imprestável botão
    caído no chão vi.
    Isto ontem.

    Não fora, hoje, o Poeta
    em prestáveis palavras salvá-las...
    Que seria do mundo sem flores?

    Abraço.

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  13. No teu chão de marés reinventas a beleza das palavras e dos gestos…
    Uma boa semana, meu Amigo.
    Um beijo.

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  14. Lembramos as camélias quase ao mesmo tempo!
    A poesia tem pratos divinos como este, côncavo e luminoso como um espelho no dia pleno.
    Abç

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